"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

terça-feira, 30 de julho de 2013

UMA VIDA TRANSFORMADA

Uma vida transformada Festas, álcool, racha, morte.
Fernando, que participava do racha, no qual seu amigo morreu, vai ser pai.
Ou será que não vai, a Gisele pretende abortar...
Ana, fala do amor Cristo para Fernando e demonstra este amor para “Gi”, surge uma esperança...

TALITA: Ana vamos!
ANA: Pra onde Talita?
TALITA: A festa na casa da Marcela!
ANA: Não vai dar!
TALITA: Por que Ana? Hoje é sexta-feira!
ANA: Não é a minha praia!
TALITA: É pela religião?
ANA: Não, é porque eu conheci um Deus vivo, eu não preciso disso pra ser feliz.
TALITA: Então tá, é você que sabe! ... Tchau Ana.
ANA: Talita toma cuidado, a noite pode ser boa ou acabar com você!
TALITA: Relaxa Ana, não vai acontecer nada!
Infeliz mente Talita estava errada. No começo era só mais uma festa comum regada a álcool. Mas no meio da festa o Marcos e o Fernando resolveram apostar uma corrida.
Só que essa corrida virou manchete: Adolescente perde o controle em um racha e não sobrevive.
No funeral o pastor orava. Ao fundo estava Fernando, Ana o avistou, acabando o funeral Ana foi falar com ele.
ANA: Oi! Você esta bem?
FERNANDO: Ana podia ser eu! Eu estava no outro carro!
ANA: Mais não foi! Deus te guardou, por que ele te ama!
FERNANDO: Você acredita mesmo em Deus?
ANA: Sim, eu acredito!
FERNANDO: Se existe um Deus! Por que ele deixou isso acontecer? Por que ele não faz toda essa violência parar?
ANA: Fernando, Deus nós fez em amor, e nos deu livre árbitro! Às vezes eu penso se Deus não olha pra nós, perguntando por que nós não fazemos isso parar.
MÃE DE ANA: Ana temos que ir querida!
ANA: Espera mãe! ... Fernando eu tenho que ir, quando quiser conversar, esse é meu telefone.
Nos corredores da escola todos falavam sobre ocorrido.
Fernando pegou um jornal com a manchete do Marcos.
RENATO: Fernando esquece isso, ele era um babaca!
FERNANDO: Cala a boca, isso é serio!
RENATO: Vamos pra sala!
FERNANDO: Você viu a Gisele?
RENATO: Ela esta ali!
GISELE: OI amor!
FERNANDO: OI Gi! ... Amor vamos sair daqui!
GISELE: Eu não preciso muito para matar aula!
Dias depois.
GISELE: Amor, o que esta acontecendo com você? Eu não estou te reconhecendo!
FERNANDO: Lembra do Marcos?
GISELE: Lembro! Por quê?
FERNANDO: Podia ser eu! Eu estava no outro carro!
GISELE: Fernando, você esta aqui, comigo!
FERNANDO: Se eu não tivesse aceitado correr. Ele também estaria aqui!
GISELE: Não foi culpa sua!
FERNANDO: Você não entende!... Vem vou te deixar em casa.
Mais tarde Fernando tentava treinar, porém não conseguia, sua cabeça ia a mil, só pensava na corrida. O seu celular tocou, ele rapidamente foi ver, era uma mensagem da Ana que dizia: Deus te ama e te guarda, ele tem grandes coisas para a sua vida.
Fernando se surpreendeu ao ler a mensagem! Ele retornou ligando para Ana.
FERNANDO: Ana, eu vi a sua mensagem!
ANA: Fernando, já te perguntaram como você esta hoje de verdade?
FERNANDO: Eu não consigo parar de pensar naquela corrida, no Marcos, como e coisas aconteceram!
ANA: Fernando, há um Deus que perdoa, fortalece e transforma vidas.
FERNANDO: Você acredita mesmo em Deus?
ANA: Eu creio, a ponto de entregar a minha vida a ele!
FERNANDO: Vale apena?
ANA: Amanhã vai ter um culto às 10h, você vai ser muito bem vindo!
FERNANDO: Eu não sei não!
ANA: O que você tem a perder? ... Fernando, eu adoraria continuar essa conversa, mas eu tenho que ir fazer uma matéria! Te vejo amanha!
Fernando ficou pensado se havia mesmo um Deus.
No outro dia Fernando acordou atrasado, mesmo assim foi ao culto.
FERNANDO: Oi Ana!
ANA: Oi, que bom te ver aqui!
FERNANDO: Desculpa o atraso!
ANA: Não é nada!
Fernando sentou-se ao fundo!
PASTOR: Nesse momento há milhares de pessoas, que estão lá fora, destruindo suas vidas; Outros estão de ressaca. Eles não sabem como vão acabar suas vidas. Porque lhes faltam uma vida interior. E vida atrai vida, e morte atrai morte. E nós recebemos o doador da vida em nós, que é Jesus Cristo. Jesus veio para salvar aqueles que estavam perdidos. Deus nos fez em amor, por isso, devemos louvá-lo em amor
As palavras do pastor tocaram no espírito do Fernando, de tal forma que ele começou a orar dizendo:
FERNANDO: Ó Deus, tu és o meu Deus; ansiosamente te busco. A minha alma tem sede de ti.
Fernando entregou sua vida a Deus, o Senhor Todo Poderoso.
Mais tarde Fernando foi se encontrar com Gisele.
GISELE: Oi amor!
FERNANDO: Amor, tenho que te contar uma coisa!
GISELE: O que Fernando?
FERNANDO: Eu entreguei a minha vida a Deus!
GISELE: Você fez o que?
FERNANDO: Eu entreguei a minha vida a Deus!
GISELE: Você esta me dizendo que entrou para a igreja?
FERNANDO: É mais ou menos isso!
GISELE: Tá, mas não da pra você, ser o mesmo e ir à igreja?
FERNANDO: Ser o mesmo Fernando, que aposta racha bêbado! Eu nem sei se gosto desse Fernando!
GISELE: Foi por esse Fernando, que eu me apaixonei!
FERNANDO: Eu queria que você fosse uma vez comigo!
GISELE: Não! Não Fernando!
FERNANDO: Por favor, amor!
GISELE: Ok! Uma vez! Só uma vez!
FERNANDO: Eu te amo!
Fernando levou Gisele à igreja.
FERNANDO: Oi Ana!
ANA: Que bom, ver vocês aqui!
Gisele se sentiu muito incomodada.
GISELE: Fê, me leva embora!
FERNANDO: Espera um pouco!
Ela se levantou e saiu, Fernando foi atrás dela.
FERNANDO: Gisele espera!
GISELE: Me leva embora, por favor!
FERNANDO: Agora não! Espera mais um pouco!
GISELE: Eu preciso falar com você!
FERNANDO: Fala!
GISELE: Eu não posso falar disso aqui!
FERNANDO: Eu não vou cair nessa!
GISELE: Tá, deixa pra lá!
Gisele se virou e foi embora
O tempo foi passando cada vez mais Fernando se envolvia nas coisas de Deus, mas seus amigos não gostaram desse novo Fernando, aos poucos todos foram se afastando.
Um mês depois, Fernando estava voltando da igreja. Gisele estava o esperando no portão.
GISELE: Você fez falta na festa!
FERNANDO: Faz mais de um mês, que eu não vou a nenhuma!
GISELE: Eu sei! ... Fernando, eu estou grávida! E você é o pai!
FERNANDO: E você e o Matheus?
GISELE: Nós nunca!
FERNANDO: Você tem certeza?
GISELE: Eu fiz cinco testes de farmácia!
FERNANDO: E a sua mãe?
GISELE: Ela não sabe! ... Fernando eu vou tirar!
FERNANDO: Você não pode!
GISELE: Fernando, você sabe quanto é difícil esconder uma gravidez?
FERNANDO: Ora comigo, Deus vai nos dar uma saída!
GISELE: Daqui 5 meses, você vai para a faculdade na capital! ... Como eu fico!
FERNANDO: Deus vai nos dar uma saída! ... Nós temos que decidir isso juntos!
GISELE: Não! É o meu corpo!
Gisele foi embora. Na hora Fernando se ajoelhou começou a orar dizendo:
FERNANDO: Eu amo o Senhor, minha força, meu rochedo, minha fortaleza, meu libertador, meu Deus em quem eu confio, meu escudo, força da minha salvação, meu refugio, eu o invoco Senhor digno de todo o louvor, e fico livre de todos os meus inimigos. Deus, eu coloco tudo em suas mãos. Por favor, guarda a Gisele, senhor não deixa nada acontecer com o meu filho. Amém.
Ao amanhecer Fernando recebeu uma mensagem no celular que dizia: Aqueles que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não pode ser abalado, mas permanece para sempre. Fernando não se esqueça Deus te ama, não importa como a tempestade esteja forte ou mar revolto, o senhor esta ao seu lado e te guia. Se fortaleça no Senhor, porque Deus tem grades coisas pra realizar na sua vida. Ele ouve a sua oração, pode parecer que nada, está acontecendo, mas o Senhor está trabalhando! Ele não é homem para mentir, nem filho do homem para que se arrependa. Não se esqueça Deus te ama, ele sempre esta ao seu lado.
Lágrimas correram dos seus olhos do Fernando com a voz tremula falou:
FERNANDO: Obrigado Senhor! Obrigado Senhor por nunca me abandonar!
Na escola Fernando foi conversar com Ana.
FERNANDO: Ana, eu preciso falar com você!
ANA: Tá bem! ...Talita, vai indo eu te encontro depois!
Eles foram para a sala fecharam a porta.
FERNANDO: Ana, eu vou ser pai!
ANA: Como assim?
FERNANDO: A Gisele esta grávida!
ANA: O que vocês vão fazer?
FERNANDO: Ela quer tirar!
ANA: E você, o que quer?
FERNANDO: Eu quero ter o bebê, mas eu já fui aceito na faculdade na capital!
ANA: Fernando, você acha que era o sonho dela ficar grávida aos 17 anos.
FERNANDO: Ana, o que você esta querendo dizer com isso?
ANA: Eu estou dizendo, que ela tem que ter certeza, que você está do lado dela.
O Matheus estava passando no corredor e ouviu toda a conversa. Ele espalhou vários panfletos pela a escola que dizia: Gisele a vadia do ano, Fernando é o pai!
Todos os amigos de Gisele ficaram contra ela. No fim do corredor ela chorava, Ana viu e foi até lá. Pegou um lenço e deu a Gisele.
GISELE: Por que está sendo legal comigo?
ANA: Porque Deus te ama!
Gisele estava decidida a fazer o aborto, mas ela recebe uma mensagem no celular que dizia: Esse tema envenena, com a imagem que eu lamento. O sorriso que se apaga do rosto da menina, que sente um hóspede inocente dentro da barriga saliente, deixa a vergonha falar mais alto, não procura pela mãe. Toma remédios abortivos, porque sonha com um futuro livre sem compromissos. Quer mesmo ser esse ser desprezível? Produtos químicos inseridos pela mãe, para matar um ser humano que hospeda dentro dela. Lembre, se o feto foi ou não foi feito por amor, ainda sim tem um coração que bate. Não estou aqui para julgar ninguém, mas sim para falar que há um Deus que perdoa, que traz paz. Pois quem pratica essa iniquidade não se esquece, e se não for perdoada por Deus logo enlouquece. Mas Deus ouve sua oração lá do alto. Seu maior prazer é que você se arrependa. Ele só está esperando você abrir a porta do seu coração pra ele entrar. Isso é real não história, ou você prefere ver o anjo do juízo final perguntando? Inocente culpado no caso no homicídio planejado? Por favor, me responda se tem coragem mulher, de pegar um revolver e atirar em uma criança qualquer. Pois é o mesmo que um aborto. Você acha pouco homicídio planejado? Se você nunca fez, não faça mal a esse ser, crie com amor e dedicação esse bebê que vai nascer. Fale não ao aborto. Pois é melhor prevenir do que remediar, porque o pior pode vir e o remédio não poder curar. Deixe-o vir, Deus cuidará de você e do seu filho. Acredite nisso ou você prefere ao contrário.
Gisele ficou pensando na mensagem. Fernando estava procurando por ela.
FERNANDO: Gisele, me perdoa por não estar ao seu lado desde o início!
Eles se abraçaram.
GISELE: Fê, e a faculdade?
FERNANDO: Eu não vou! Eu vou ficar aqui com você e nosso filho!

A EPIDEMIA DO NÃO POSSO

EPIDEMIA DO NÃO POSSO - Teatro Cristão A líder de um grupo de mulheres está sem saber o que fazer. Cada uma tem sua desculpa para não se comprometer... sempre têm uma desculpa. Ninguém pode.
A líder resolve leva-las na Dr ª Fé. As pacientes são uma faladeira, uma preguiçosa uma esquecida e uma mesquinha.
Com o tratamento da Dr ª Fé elas passam a poder.

PRESIDENTE:   (entra muito preocupada)
Não sei o que vou fazer, estou muito preocupada.
Meu Mestre colocou sob a minha responsabilidade um grupo de pessoas, e agora todas estão atacadas por uma terrível doença: A epidemia do “NÃO POSSO”.
Passam as semanas e não ouço outra coisa: Não posso isso, Não posso aquilo.
(as enfermas começam a entrar, todas desanimadas)
Ai, o que, que eu faço? Jesus me ajude (pensativa)... Hum já sei !! vou consultar a Dr ª Fé, e espero que não seja tarde demais, (olhando para elas) porque se vocês não melhorarem,  a nossa União Feminina estará arruinada.
(ela vai até o outro lado com as enfermas. Ela terá que empurrar, puxar, se esforçar para que elas saiam dos seus lugares, elas são recebidas por uma enfermeira)
ENFERMEIRA:  Bom Dia, em que posso ajudá-las?
PRESIDENTE:   Bom Dia, olha, eu preciso consultar a Dr ª Fé. Quer dizer, eu não, elas precisam. Ela pode atendê-las? São casos de emergência.
ENFERMEIRA:  Entendo, esperem aqui. Vou anunciá-la. (Ela pega no telefone) Dr ª Fé, temos aqui um caso de emergência, um caso não, vários. Ok, tudo bem. (falando para a Presidente): Ela está vindo.
(Dr ª Fé entra pela porta)
Drª FÉ:  Bom Dia senhoras, em que posso ajudá-las?
PRESIDENTE:   Oi Dr ª Fé, que alegria em vê-la. Estou muito aflita. Estas senhoras são da União Feminina e foram atacadas pela terrível doença do “NÂO POSSO”.
Drª FÉ:  Percebo os desânimos, o estágio da doença está avançada mesmo. Enfermeira, por favor pegue meus equipamentos, todos, todos.
ENFERMEIRA:  Sim, senhora Dr ª Fé.
Drª FÉ:  Quantos casos já foram constatados?
PRESIDENTE:   Vários. Algumas irmãs estão em grau mais avançados, precisam ser remediadas urgentemente.
Drª FÉ:  Sim, eu entendo, vamos começar, me traga a primeira. (a Dr ª senta na mesa)
PRESIDENTE:   Irmã Preguicildes por favor venha até aqui, para q Dr ª te examinar.
IRMÃ PREGUICILDES:  Não posso.
ENFERMEIRA:  (indo até ela e a ajudando a vir): Eu vou ajudá-la.
Drª FÉ:  Olá Irmã Preguicildes, qual é o seu caso?
(a Dr ª vai até ela: coloca o termômetro, toma o pulso, ouve o coração, enquanto Irmã  Preguicildes fala)
IRMÃ PREGUICILDES:  Não posso desenvolver atividade nenhuma que é colocada sob minha responsabilidade. Quando vou lecionar a lição da Escola Dominical, ou dirigir qualquer reunião, preciso ler todos os pontos da revista porque não consigo guardar nada na mente. Ai, me deu até preguiça de contar tudo isso.
Dr ª FÉ: (já se sentando e começa a escrever): O seu coração está bastante fraco, pulso lento, temperatura baixa. Há uma fraqueza espiritual geral em você. Vou te passar uma receita, e tenho certeza que se você segui-la irá se recuperar. Mas leia antes, para que em caso de alguma dúvida você possa já me perguntar. (ela entrega a receita)
IRMÃ PREGUICILDES:  Tá, tudo isso? Ai que preguiça... (lendo a receita) A um grama de PODER acrescenta-se meia hora de Estudo e uma pitada de INTERESSE pelo trabalho, misturando-se ainda uma boa quantidade de ORAÇÃO. Toma-se esta infusão logo que lhe seja dada qualquer responsabilidade na igreja e repita a dose sempre que for preciso.
Dr ª FÉ:  A segunda paciente.
(Enfermeira vai buscá-la)
PRESIDENTE:   Dr ª, este caso é complicado, Irmã Nésia, venha até aqui por favor.
Dr ª FÉ:  E você? O que tem?
IRMA NÉSIA:  Eu não consigo me lembrar de ler a Palavra de Deus todos os dias.
Dr ª FÉ:  (dando um frasco de remédio a ela). Tenho aqui este medicamento, já pronto. Pois este seu caso é muito conhecido, tem aparecido muito em meu consultório. Este esquecimento provém da ignorância das necessidades da alma. Você está com fraqueza espiritual, e isso acontecerá com o seu corpo. Se você não se alimentar na hora certa e na quantidade suficiente, você ficará fraca a cada vez mais. Este remédio despertará em você o desejo de ler a Palavra de Deus e de ser uma imitadora dEle. Tome uma dose diariamente. Ok?
IRMA NÉSIA:  Hum... ai, esqueci tudo que você falou... mas vou ler o que está escrito no frasco, muito obrigada (irmã Nésia sai.)
Dr ª FÉ:  Irmã, traga a terceira paciente.
PRESIDENTE:   Ah, sim, sim. Irmã Linguagilda vamos a Dr ª está te chamando.
(irmã Linguagilda não para de conversar com as outras irmãs e não presta a atenção)
PRESIDENTE:   Irmã Linguagilda, por favor pare por um instante. Enfermeira, por favor vá buscá-la.
Linguagilda: Estou indo, estou indo, que bom, serei consultada, não aguento mais este problema, mas agora chegou a minha vez, e eu vou ser curada, porque eu preciso ser curada....
Dr ª FÉ:  Ok, ok, pare apenas um momento para que eu converse com você.
IRMÃ LINGUAGILDA:  Sim, sim. A Dr ª quer saber o que eu tenho né? Pois bem, eu sou a Linguagilda, eu vou te dizer o que eu tenho. Não posso ficar quieta e nem prestar atenção no culto. Tenho muita vontade de conversar. Distraio-me com qualquer coisa. Falo muito e viro-me para trás, toda hora, e não consigo parar, já me disseram que eu tenho o dom de línguas, mas eu não entendo o por quê...
Dr ª FÉ: (interrompendo-a e examinando a língua, coloca uma fita crepe em sua boca) Hum... esse é um dos sintomas mais graves (voltando ao seu assento e escrevendo a receita) desta terrível enfermidade. Mas, infelizmente tenho tratado de vários casos semelhantes ao seu. Olhe, aqui está a sua receita. Leia antes, para que eu tire suas dúvidas.
(Enfermeira vai até ela e tira a fita da sua boca)
IRMÃ LINGUAGILDA: (lendo a receita) Mistura-se uma boa quantidade de Reverência ao nome de Deus com uma quantidade dobrada de Amor à Cristo e à sua obra de redenção, acrescentando uma boa dose de Consideração. Cada vez que você que não conseguir ficar quieta no culto, tome uma medida deste medicamento, e isto lhe ajudará a estar atenta e lhe dará a consciência de que o Senhor está no seu Santo Templo, fazendo-a compreender que você não tem o direito de perturbar aqueles que desejam prestar um culto a Deus.
Dr ª FÉ:  Alguma dúvida?
IRMÃ LINGUAGILDA: (cabisbaixa) Não Dr ª, está bem claro, até logo e muito obrigado.
PRESIDENTE:   Ouviu né irmãzinha, vou buscar a próxima paciente.... Irmã DIndin venha por favor.
Dr ª FÉ:  E a você? O que está acontecendo?
IRMÃ DINDIN:  Não posso contribuir para minha igreja. Recebo meu pagamento, pago minhas dívidas e prestações. Compro coisa nova para mim e, quando vejo, o dinheiro acabou eu não tenho mais como contribuir. O dinheiro voa.
Dr ª FÉ: (examina as vistas) Oh! Tenho tido muitos pacientes com este mesmo sintoma. Vamos examinar o alcance da visão. (A Dr ª mostra alguma coisa que está distante. A paciente diz sempre que não está enxergando). Trata-se de uma miopia espiritual. Há várias coisas que dão origem a esta enfermidade: algumas vezes é o egoísmo, (escrevendo a receita) outras vezes a indiferença ou, ainda, a ignorância das necessidade do mundo sem Cristo e sem o conforto de sua salvação. Pois, sem dinheiro, como poderão ser pago o pastor? A zeladora? Água e a luz? Esta receita irá ajudá-la.
IRMÃ DINDIN:  Ainda bem que é de graça né? Porque eu estou meio sem dinheiro, é a crise sabe...(lendo a receita) Toma-se com regularidade, um comprimido do mandamento de Deus: o de DAR, no mínimo, a décima parte do que ganha para o sustento de sua obra, acompanhado de uma boa dose de Oração fervorosa, para que possa estar disposta a fazer a Sua vontade. Acrescenta-se ainda uma boa quantidade de Visão das necessidades do mundo. A esta, a Visão, misturam-se algumas pitadas de disposição para renunciar ao comodismo, conveniências e interesses pessoais, a fim de poder colocar sua vida, seus talentos e bens ao serviço de Deus.
PRESIDENTE:   Dr ª, muito obrigado pelas suas receitas, estou certa de que esta terrível epidemia será derrotada muito em breve.
Dr ª FÉ:  É irmã, será sim, se elas colocarem em prática o que está escrito, logo logo todas estarão curadas. Tenha um ótimo dia.
PRESIDENTE:   Obrigada. Tenha também um ótimo dia. Tchau
(todas entram)
Narradora:  Algum tempo depois (elas vão entrando com um cartaz escrito: EU POSSO)
Tudo posso
Ainda que eu seja odiada – Poderei Amar
Ainda que eu esteja triste – Poderei sorrir
Ainda que as dúvidas me assaltem – poderei confiar
Ainda que as lutas sejam duras e difíceis – poderei vencer
Ainda que tudo ao redor sejam dificuldades,  poderei perseverar até o fim ‘PORQUE TUDO POSSO EM CRISTO QUE ME FORTALECE”
IRMÃ PREGUICILDES:  Querida Presidente, temos tomado os medicamentos que a Dr ª Fé nos deu. E estamos completamente renovadas. Nunca mais voltaremos a dizer “NÃO POSSO”, não é verdade irmãs?

IRMA NÉSIA:  Agora, quando alguém nos pedir algumas coisa para fazermos para Deus, iremos dizer: Sim, eu posso !

IRMÃ LINGUAGILDA:  É estamos sim, curadas, e felizes, porque somos renovadas, e estamos dispostas a fazer muitas coisas, agora estamos remediadas. Eu continuo falando, mas minha língua agora pertence a Deus, e falo muito para o nome dele !!

IRMÃ DINDIN:  O lema do nosso grupo agora será: TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE.
PRESIDENTE:   irmãs, fico feliz em vê-las assim, e tenho certeza que Deus também. Temos muito trabalho a fazermos, olhe.... existe um corinho que podemos cantar que fala sobre isso. Vamos cantar?

Sim, todas as coisas eu posso,
Naquele que me fortalece,
Sim, todas as coisas eu posso,
Naquele que me fortalece.


FIM SUGESTIVO:

Narradora: algum tempo depois (elas vão entrando com um cartaz escrito: EU POSSO)

Tudo posso
Ainda que seja odiada – Poderei Amar
Ainda que eu esteja triste – Poderei sorrir
Ainda que as dúvidas me assaltem – poderei confiar
Ainda que as lutas sejam duras e difíceis – poderei vencer
Ainda que tudo ao redor sejam dificuldades,  poderei perseverar até o fim ‘PORQUE TUDO POSSO EM CRISTO QUE ME FORTALECE”
IRMÃ PREGUICILDES:  Querida Presidente, temos tomado os medicamentos que a Dr ª Fé nos deu. E estamos completamento renovadas. Nunca mais voltaremos a dizer “NÃO POSSO”, não é verdade irmãs?
(ELA VIRA O CARTAZ ONDE ESTARÁ ESCRITO: “TUDO POSSO”)
IRMA NÉSIA:  Agora, quando alguém nos pedir algumas coisa para fazermos para Deus, iremos dizer: Sim, eu posso!
(ELA VIRA O CARTAZ E ESTARÁ ESCRITO: “NAQUELE”)
IRMÃ LINGUAGILDA:  É estamos sim, curadas, e felizes, porque somos renovadas, e estamos dispostas a fazer muitas coisas, agora estamos remediadas. Eu continuo falando, mas minha língua agora pertence a Deus, e falo muito para o nome dele !!
(ELA VIRA O CARTAZ E ESTARÁ ESCRITO: “QUE ME ”)
IRMÃ DINDIN:  O lema do nosso grupo agora será: (ELA VIRA O CARTAZ E ESTARÁ ESCRITO: “FORTALECE”)
TODAS:  TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE
PRESIDENTE:   irmãs, fico feliz em vê-las assim, e tenho certeza que Deus também. Temos muito trabalho para fazer, vamos irmãs, vamos trabalhar para o Senhor, com muita alegria, disposição e sabedoria.
Peça recuperada, estava no site em 2005


A HISTÓRIA DA OBEDIÊNCIA

Peça que pode ser apresentada com fantoches...
Narrador e Samuel falam sobre obediência

Samuel, Hofni e Fineias

NARRADOR: Olá, crianças!!! Prestem muita atenção porque hoje vamos falar sobre obediência. E para isso vamos conversar com algumas pessoas que vieram para me ajudar a contar a história.
SAMUEL: (o narrador leva um susto) Olá, pessoal! Qual é? Tudo bem com vocês?
NARRADOR: Puxa! Que susto você me deu!
SAMUEL: Ah, desculpa, (tia Jeanne). Eu não queria assustar você!
NARRADOR: Tudo bem, já passou. Mas... quem é mesmo você?
SAMUEL: Ah, tia Jeanne, não tá me reconhecendo, eu sou o Samuel. O Filho de Ana e Elcana! Lembrou?
NARRADOR: Ah... sim! Samuel, tô lembrada sim! Tudo bem com você Samuel?
SAMUEL: Tudo maneiro, tia Jeanne.
NARRADOR: Bem, Samuel, agora você pode falar novamente com as crianças!
SAMUEL: Olá, pessoal! Qual é? Tudo bem com vocês?
NARRADOR: (leve as crianças a responder a saudação do fantoche)
SAMUEL: Quanta criança bonita, hein tia Jeanne?
NARRADOR: É verdade, Samuel, essa crianças são bonitas e também abençoadas!
SAMUEL: Que bênção, hein!
NARRADOR: Samuel, me diga uma coisa.
SAMUEL: O que é, tia Jeanne?
NARRADOR: Samuel, sabe que um dia eu li a sua história na bíblia?
SAMUEL: É mesmo, tia Jeanne! A minha história tá na bíblia sim. Mas o que foi que você leu sobre mim, tia Jeanne?
NARRADOR: Ah... eu li uma coisa muito interessante. Eu li que seu pai e sua mãe queriam muito ter um bebê e que oraram muito a Deus pra você nascer, é verdade, Samuel?
SAMUEL: É verdade sim! É verdade sim! Minha mãe orou e disse que se Deus lhe desse um filho, ela o consagraria e o entregaria no altar de Deus.
NARRADOR: Ah, então sua mãe orou ao Senhor porque ela queria ficar grávida? (chegando mais perto de Samuel) E Deus ouviu a oração dela?
SAMUEL: É claro, né tia Jeanne. Olha eu aqui!
NARRADOR: Ah... (ops), é claro! É mesmo, você está aí!!! Você é a prova de que Deus ouviu a oração de Ana.
SAMUEL: (balança a cabeça várias vezes pra concordar)
NARRADOR: E porque Deus respondeu a oração de sua mãe, ela cumpriu o voto que fez, não é isso, Samuel?
SAMUEL: É isso mesmo, tia Jeanne. E o voto era que ela me deixaria no templo pra ficar junto do sacerdote Eli para aprender mais sobre Deus.
NARRADOR: É mesmo (pausadamente), Samuel?
SAMUEL: Isso, isso, isso!
NARRADOR: E... Samuel... (pausa com possível desconfiança).... Me diga uma coisa aqui. (chega bem perto do Samuel)
SAMUEL: (Se inclina para o narrador)
NARRADOR: Quando sua mãe disse que você tinha que ficar lá com o sacerdote Eli... você ... você, assim... você...
SAMUEL: Pode falar tia Jeanne!
NARRADOR: Você obedeceu?
SAMUEL: Sabe tia Jeanne, eu decidi uma coisa na minha vida.
NARRADOR: E o que foi que você decidiu, Samuel?
SAMUEL: Eu decidi que quero ser sempre obediente.
NARRADOR: É mesmo, Samuel? Mas isso é uma coisa muito boa!!! Parabéns, viu!!!???
SAMUEL: O... tia Jeanne.
NARRADOR: O que foi, Samuel?
SAMUEL: Será... que essas crianças que estão aqui são todas obedientes?
NARRADOR: Eu não sei, não. Mas... pergunte pra elas, ué!
SAMUEL: Posso perguntar, tia Jeanne?
NARRADOR: Pode sim Samuel.
SAMUEL: Crianças, vocês são obedientes? (pausa) Quem é criança obediente aqui levanta a mão!
NARRADOR: Olha, Samuel, viu quanta criança aqui é obediente?
SAMUEL: Vi sim, tia Jeanne. Isso é muito bom.
SAMUEL: Mas tia Jeanne, eu conheci filhos desobedientes.
NARRADOR: É mesmo Samuel? E quem são esses filhos desobedientes?
SAMUEL: Ah, vou dizer o nome deles: é Hofni e Finéias.
NARRADOR: Ah... sei. Sei sobre eles.
SAMUEL: Ah, tia Jeanne, conta para as crianças sobre eles, conta. Vou ali e já volto. Quando você terminar de contar eu volto, ta?!
NARRADOR: Tá bom, Samuel, eu vou contar.
SAMUEL: Fica balançando a cabeça de vez em quando para concordar com a história que está sendo narrada.
NARRADOR: Sabe crianças, existiram duas crianças na bíblia chamadas Hofni e Finéias. Como era o nome delas? ... ... Muito bem! Essas crianças não foram obedientes ao seu pai. Eles desobedeciam, eles faziam coisas erradas, eles falavam palavrões, ... E sabe o que aconteceu? Elas não viveram muito tempo.
SAMUEL: Que pena!!!
NARRADOR: É. Que pena mesmo, não é Samuel? Mas você sabe que eles morreram porque não foram obedientes? É isso mesmo. Quem não é obediente pode morrer cedo, sabia.
Mas ninguém precisa ficar preocupado, é só ser obediente, não é mesmo?!
NARRADOR: O nosso amigo aqui, o Samuel da bíblia, ele sempre foi obediente ao sacerdote Eli, aos seus pais e também a Deus. Não é Samuel?
SAMUEL: Só balança a cabeça confirmando.
NARRADOR: Então...
MÃE: (voz oculta) Samuel! Samuel!!
SAMUEL: Hi, tia Jeanne, preciso ir, minha mãe tá me chamando. E como eu sou obediente, eu vou rapidinho. Tchau criançada! Até a próxima!!!! FUI!!!
NARRADOR: Vamos dar tchau pro Samuel crianças? Tchau!!!!!!!!
NARRADOR: Viu pessoal como o Samuel é obediente? E por ser obediente, ele agradou muito ao Senhor!
NARRADOR: Não sejam como aqueles dois irmãos, Hofni e Finéias que foram desobedientes. Seja como Samuel.
Fonte WEB

OS JOVENS DA COMUNIDADE

OS JOVENS DA COMUNIDADE - Teatro Cristão Poucos jovens se reúnem na igreja, muitos frequentam os bares. O pessoal da igreja é chato de tanto insistir com  a galera do bar, tentando levá-los à igreja.
Um dia, uma briga, jovens bêbados, um racha, uma morte... Após, um encontro na igreja, a tristeza pela falta do amigo, novas promessas...

Primeira Cena
 (Põe-se um banco no cenário e nesse estão sentados Paula e Ana. Abrem-se as cortinas).
PAULA: Puxa! O Paulo está demorando, Ana!!
ANA: Está sim. Estou até preocupada! (entra Maria)
MARIA: Oi gente! Tudo bem?
PAULA E ANA: Tudo!
MARIA: Ana, porque você não está indo mais na Juventude?
ANA: Estou meio sem tempo.
PAULA: Sem tempo?! Porque não diz, “o meu namorado não deixa”.
MARIA: Deixa eu só ver o Paulo! (entra Paulo)
PAULO: O que é que tem o Paulo?
MARIA: Oi! Que bom que você apareceu, queria mesmo falar com você.
PAULO: Sobre o quê? (senta no banco)
MARIA: Gostaria de convidar você , a Ana e a Paula para irem num encontro.
PAULA: Que encontro?
MARIA: Um encontro que a Juventude vai fazer no fim do mês. Vocês irão?
PAULA: É claro que eu vou. Tem que pagar alguma coisa?
MARIA: Tem. Mas o quanto ainda não sei. E vocês Paulo e Ana, irão?
PAULO: Você acha que eu tenho dinheiro para jogar fora, Maria? Claro que a gente não vai! (Paula levanta)
PAULA: Você nem parece ser meu irmão, onde está a sua educação (Maria pega no braço de Paula e diz)
MARIA: Não tem importância, já estou acostumada. Venha comigo para convidarmos outras pessoas. (saem de cena as duas)
PAULO: Que menina chata, parece que não se enxerga.
ANA: Chega Paulo, já estou cansada disso!!! (entram André, Marcos e Dara)
ANDRÉ, MARCOS E DARA: Oi gente!
PAULO: Oi e aí o que está pintando?
MARCOS: Por enquanto nada de novo e interessante.
ANDRÉ: (senta perto de Ana a abraça e diz) O que é que você tem Ana? Porque está tão chateada?
PAULO: Sabe porque ela está assim? Porque esteve aqui agora a pouco, a queridinha irmã de vocês, a chata da Maria.
DARA: O que ela queria? Nem precisa responder, pois já sei, convidar vocês para o encontro da Juventude!
ANA: Como você sabia?
DARA: É simples, em casa ela também está nos perturbando com isso.
MARCOS: E vocês vão?
PAULO: Está doido é? (André levanta e diz).
ANDRÉ: Gente eu tive uma ideia,  vamos lá no bar tomar uma cerveja?
DARA: Ótima ideia, estava mesmo morrendo de sede, vamos logo! (Ana levanta e diz)
ANA: Paulo e eu não iremos, pois ele está sem dinheiro, não é Paulo?
PAULO: Eu disse que não tinha dinheiro para jogar fora, mas para uma cervejinha, humm.....
MARCOS: Então vamos logo!
(todos saem e fecham-se as cortinas e é armado um cenário de um bar. Abre-se as cortinas com Maria e Paula sentadas numa mesa tomando suco).

Segunda Cena
PAULA: Este suco está uma delícia!
MARIA: Está mesmo! (entram Diana, Jheison e Denner e se sentam numa mesa separada)
MARIA: Olha a Diana, Jheison e o Denner, vou até lá! (levanta e vai a mesa deles).
MARIA: Oi gente, tudo bem?
TODOS: Tudo! (Denner levanta e diz)
DENNER: Vou lá pegar uma cervejinha pra gente!! (sai)
MARIA: Vou direto ao assunto. Quero convidar vocês para um encontro de jovens no fim do mês.
JHEISON: No final do mês! Para mim não dá, pois tem um torneio de futebol e eu quero participar.
DIANA: Nem para mim, não me lembro o quê, mas sei que tenho um compromisso. (chega Denner)
MARIA: Denner, eu estava falando com o Jheison e a Diana sobre o encontro de Jovens do fim do mês, você pode e quer ir?
DENNER: Querer até que quero, mas no final deste mês não dá pois, vou para praia numa excursão. Você quer cerveja? (Paula levanta e se aproxima)
PAULA: Vamos, Maria. Já estamos atrasadas e ainda temos que passar na casa do Pastor.
MARIA: Vamos sim, Paula, obrigado Denner mas não vou querer cerveja.(saem as duas)
DIANA: Nunca eu iria deixar de zoar para ir num encontro de jovens. (entra Paulo, André, Ana, Marcos e todos se cumprimentam e se sentam na mesa).
PAULO: Roberto trás uma cerveja bem gelada! (Denner se levanta e  se aproxima deles).
DENNER: Vocês querem ir para uma excursão na praia no final do mês.(nisso chega Roberto com a cerveja).
ROBERTO: Aqui a cerveja, vão querer mais alguma coisa (põe a cerveja no copo e Dara pega-o)
DARA: Tudo o que eu quero, tem nesse bar. É isso!!!!
ANA: Roberto pega um copo de suco pra mim. (Roberto sai).
MARCOS: Denner eu vou junto para excursão.
TODOS: (menos ANA)  Eu também vou.
(chega Maria e Paula e de longe Maria diz)
MARIA: Paula, vou insistir, vou convidar a turma novamente para ir conosco para a Juventude (entra Roberto com o suco).
PAULA: Maria é perda de tempo, pois eles nunca irão.
MARIA: Turma! Quero convidá-los novamente para irem a Juventude conosco. (Dara levanta).
DARA: Está doida é? Você acha que nós íamos deixar essa coisa deliciosa, para irmos à Juventude! (Maria e Paula saem tristes e Roberto diz).
ROBERTO: Paula, Maria esperem eu vou com vocês.
ANDRÉ: Roberto, quem vai atender a gente?
ROBERTO: A Patrícia taí. (saem os três e chega Patrícia)
PATRÍCIA: Gente, tenho uma notícia ótima para vocês. Hoje podem beber é tudo por minha conta.
TODOS: Oba!!!
MARCOS: Então busca lá pra gente.
ANA: Patrícia, o Roberto não vai gostar nada disso!
PATRÍCIA: Aiii..! Olha a minha cara de preocupação. (e sai de cena)
DIANA: Aí... Isso é mesmo uma delícia!
JHEISON: Delícia é correr de carro, como eu corri hoje. Estava a 140 km por hora.
PAULO: Isso não é nada, e eu que estava a 180 (Jheison levanta e bate na mesa furioso e diz)
JHEISON: Está querendo dizer que você corre mais do que eu?
(fecha as cortinas e se monta um cenário para a reunião de Juventude onde estão Caio e Carla sentados e entram Paula, Maria e Roberto).
Terceira Cena
MARIA: Oi gente! (chegam e se sentam tristes)
CARLA: Porque vocês estão tão desanimados?
PAULA: Olha quantos jovens tem aqui e olha lá no bar.
CAIO: Eu sei que desanima, mas nós temos que continuar, pois se não a juventude acaba.
MARIA: Você tem razão, vamos começar a Juventude de hoje. (entra Tiago na sala, se cumprimentam e  senta-se).
ROBERTO: Será que o Fábio e o Luís não vem?
TIAGO: Eles já estão vindo!
MARIA: Hoje nós vamos ouvir uma mensagem que o Pastor pediu que eu lesse. (Entram Luís, Fábio e Sávio e cumprimentam os demais).
LUÍS: Puxa! A cada dia que passa, menos jovens estão participando.
FÁBIO: Ah!! Já estava esquecendo. Esse é o meu primo Sávio, eles veio passar uns dias conosco.
MARIA: Seja bem vindo, Sávio, em nome de toda a Juventude.
SÁVIO: Obrigado. Puxa! Aqui tem tão poucos jovens, hein!
CAIO: Na nossa Comunidade tem muitos jovens. Só que eles não participam.
TIAGO: Que bom seria se aqui fosse assim também!
LUÍS: Seria maravilhoso! Mas vamos começar logo, pois já está ficando tarde.
MARIA: Então vamos! Hoje vou ler uma mensagem para vocês, sobre um rapaz, prestem atenção. (Lê-se a mensagem e depois começam a conversa).
PAULA: Nossa! Que mensagem bonita e tão realista.
FÁBIO: Vamos cantar um hino, depois a gente fala sobre a mensagem (entra Ana gritando e correndo)
ANA: Paula, Maria me ajudem! (todos se levantam)
PAULA: O que aconteceu?
ANA: É o Paulo. Ele e o Jheison estão bêbados e estão brigando. Estou com medo que eles façam uma loucura. (Paula pega na mão de Ana)
PAULA: Vem, vamos depressa, vem Maria!
MARIA: Já estou indo, vamos encerrar Juventude de hoje por aqui.  Vamos Roberto!
(fecham-se as cortinas e monta-se o cenário do bar onde todos estão de pé e Jheison e Paulo estão discutindo).
Quarta Cena
PAULO: Está com medo de encarar Jheison?
JHEISON: Medo, eu. Você não consegue nem ficar em pé, muito mais dar um racha de carro.
DENNER: Paulo, deixa de ser covarde, aceita isso logo. (os outros também devem incentivá-lo a ir)
JHEISON: Quem vem comigo? ( e sai andando e os outros vão atrás gritando: É ISSO MESMO, É ASSIM QUE SE FALA. Só fica Patrícia e aí chega Ana gritando com os demais, menos o Caio).
ANA: Patrícia, Patrícia, onde está todo mundo? (Patrícia sai do bar e vem para fora)
PATRÍCIA: Pare de gritar! Eles só foram dar um racha de carro.
ANA: Você fala só! Não viu que eles estavam bêbados. (Paula abraça Ana e fala)
PAULA: Ana, acalme-se! (entram Caio e Carla)
CARLA: Gente! O Jheison e Paulo bateram de carro e parece que morreu alguém.
MARIA: Carla, fique aqui, que eu e Caio iremos saber o que aconteceu realmente. (saem)(Paula e Ana começam a chorar e Carla tenta consolar e Roberto ajuda.)
ROBERTO: Patrícia, pegue um copo de água para elas, isso as acalmará.
PATRÍCIA: Eu não, vou é me arrumar para a festa. (Roberto fica nervoso e diz).
ROBERTO: Patrícia, um amigo seu pode estar morto e você pensando em festa!(Carla o consola).
CARLA: Roberto, não ligue, ela está bêbada, não sabe o que fala. (entra Maria e Caio e todos correm ao seu encontro)
ANA: O que foi que aconteceu Maria?
MARIA: Foram eles que bateram mesmo, o Denner, Marcos, Diana e André apenas se relaram e cortaram, nada de grave. Já a Dara e o Jheison se machucaram mais.
PAULA: E o Paulo? O que foi que aconteceu com ele, Maria?
MARIA: Eu sinto muito dizer, mas ele está morto!
PAULA: Meu irmão, não, meu irmão não pode estar morto! (começa a chorar e Carla a consola).
ANA: Você está brincando, né! Como pode, ele tem apenas 20 anos, não pode ter morrido. E eu, ele não pode me deixar, eu o amo. (Maria a abraça)
MARIA: Ana, ele também com certeza te amava e sei que vai ser difícil para você e para todos nós. Mas confie em Deus, ele sabe o que faz
( fecham-se as cortinas e monta-se um cenário numa sala, todos com roupa diferentes, todos sentados e abre-se as cortinas).
Quinta Cena
MARIA: Hoje um mês após a morte de Paulo, estamos mais uma vez aqui reunidos, ainda sentindo as dores da perda de um amigo.
PAULA: Mas uma coisa boa também, temos a presença de muitos jovens, na Juventude.
ANDRÉ: Se o Paulo não tivesse morrido ele também estaria aqui.
ANA: Mas por culpa daquela porcaria de cerveja, ele não pode estar!
DARA: Nunca mais vou beber uma gota se quer de cerveja.
JHEISON: Eu nunca mais vou dirigir um carro.
DIANA: Eu nunca mais... (Maria interrompe).
MARIA: Gente! Que absurdos são esses? Não falem isso, nós podemos nos divertir mas devemos saber como fazer isso, podemos beber, mas não precisamos encher a cara tanto, ao ponto de não saber o que falamos e fazemos, que alegria há em pegar um carro ou uma moto que seja e correr tanto. Depois bater com outro carro ou sair fora de uma estrada, nós machucarmos, os nossos amigos ou outras pessoas inocentes, podendo morrer ou matar alguém e causando sofrimentos a nós e as pessoas que nos amam e também as que nós amamos. (entra Paulo e fica em pé perto de Ana). Tenho certeza que se o Paulo tivesse sobrevivido à aquele acidente ele estaria aqui como vocês. Mesmo que nós não o possamos ver, sei que ele está aqui no coração de cada um de nós.
PAULA: Maria, vamos cantar aquele hino que o Paulo gostava.
MARIA: Vamos sim e vamos confiar em Deus, na esperança que o futuro seja melhor. (Canta-se um hino e fecha-se as cortinas).
Personagens: Dara, Paula, Ana, Diana, Jheison, Denner, Luís, Fábio, Roberto, Sávio, Patrícia, Carla, Marcos, André, Tiago, Caio, Paulo, Maria.
O site não está mais disponível  (Grupo Emaus  IECLB Curitiba

LARES

LARES - Um cristão e um alcolatraDuas casas, duas histórias.
Numa a vida é baseada nos ensinamentos Cristãos. Amor e respeito entre o pai e a mãe e estes com a filha.
Na outra o pai, alcoólatra torna o convívio com a esposa e a filha insuportável, até o dia que conhece a Cristo e busca a libertação dos vícios.
2 cenas simultâneas mostram diferenças:
O que deve ser um lar cristão (falas em preto)
E um lar não cristão (as falas em vermelho)
10 Personagens:

Márcia:____________ Paula:____________
Pai:____________ Pai:____________

MÃE:____________ MÃE:____________ 
Anjo:____________ 2 espíritos:____________ e:____________
Voz de menina:____________ Voz de homem:____________
Cena
2 filhas indo para a casa, voltando da escola 
PAULA: infelizmente temos que ir pra casa
MÁRCIA: Porque infelizmente?
PAULA: Porque a minha casa é um clima horrível, meu pai chega sempre brigando, mau humorado...
MÁRCIA: Puxa que triste Paula, sua casa precisa de Deus
PAULA: Pode ser isso, nem minha mãe nem meu querem saber de papo de Deus, Jesus...
MÁRCIA: Paula, tem um Deus Vivo, aquele que deu seu Filho por amor a nós
PAULA: Tá, tá, deixa eu ir, Porque se ele chega e não me vê em casa, eu apanho
MÁRCIA: Tá, vai com Deus, até amanhã.
Cena
As mães limpando a casa
MÁRCIA: Oi mãe

MÃE: Oi minha filha, Como foi na escola?
MÁRCIA: Tudo bem, graças a Deus mãe
MÃE: Então vai tomar um banho para seu pai vê-la bem cheirosa
MÁRCIA: Tá, então vem comigo que eu quero ir te contando como eu fui na escola
(As duas saem de cena entrando na porta)
 
PAULA: Oi mãe
MÃE: Vá trocar de roupa menina , senão você suja e aí sou que tenho que lavar
PAULA: Já vou
MÃE: Eu estou mandando agora
PAULA: Eu já disse que já vou...
A mãe puxando a filha para dentro
MÃE: todo dia a mesma coisa, vamos menina
Os pais chegam de fora
Pai: Oi querida...
A mãe saindo da porta
MÃE: Oi querido, como foi o seu dia?
PAI: Bem... a empresa passa por alguns problemas, mas é normal nos dias de hoje
(filha entra em cena saindo da porta)
MÁRCIA: Oi pai, como o senhor está?
PAI: Oi filha, bem e você?
Márcia: Eu também...
PAI: Hum, está cheirosa ! Me conta como foi na escola
MÁRCIA: A professora disse que eu estou indo bem, só tenho que melhorar na redação
PAI: Brigou com alguém
MÁRCIA: Não pai ! Imagine !
PAI: Eu tinha certeza que não filha
 
Pai chega e senta, quando as duas entram
PAULA: (animada) Ooooi pai
PAI: (sem dar muita importância) Oi Paula
(O pai se levanta)
PAI: Eu vou tomar um banho... a janta vai demorar?
MÃE: Já vai sair, se acalme.
PAI: Eu estou calmo, você que anda nervosa
PAULA: Não, por favor não briguem, hoje não
MÃE: Ninguém tá brigando, e você é muito criança pra se intrometer em conversa de gente grande
PAI: (sai saindo falando) hiii começou
MÃE: ( para Paula) E vai pro seu quarto
PAULA: Pai, espere eu quero falar com você
(os dois sai de cena entrando pela porta)
 
PAI: Hummm pelo cheirinho, a sua mãe está preparando algo muito gostoso.
MÃE: Imagine querido, o de sempre... que tal se você for tomar o seu banho, assim comerá com mais gosto
PAI: êh esposa abençoada... eu vou mesmo... e você aproveite pra brincar um pouquinho, Porque depois nós vamos fazer a sua lição de casa juntos ok?
MÁRCIA: Ok, pai... mãe eu vou brincar um pouquinho então
MÃE: Está bem filha
(filha e pai saem de cena )
Pai entra em cena com dois espíritos (Prostituição de vermelho e do Vício de preto)
PAI: Eu vou dar um saída, esta janta demorou muito, tchau
MÃE: espere aí, como assim, vai sair?
(Filha entra em cena)
PAI: você não manda em mim, eu vou me divertir um pouco
(Filha abraça a mãe)
MÃE: Por que isso?
PAI: Por que?você quer que eu diga mesmo?
PAULA: Não pai, deixa pra lá....
PAI: Eu não tenho ânimo nesta casa.. fui
(As duas se abraçam - ele sai , e elas saem por outro lado)

 
VOZ: Uma hora depois
Todos entrando em cena
PAI: Vamos começar o nosso culto
MÁRCIA: Pai, posso chamar a Paulinha, hoje ela comentou que tem alguns problemas na casa dela.
PAI: Pode sim, não devemos é desistir de tentar, um dia eles vêm
MÃE: Deixa que eu ligo para ela.
 
MÃE: Adriana?
MÃE: Sim, quem é?
MÃE: Oi é a mãe da Márcia, tudo bem?
MÃE: Ah, oi ...
MÃE: Eu estou te ligando pra te convidar pra vim aqui na minha casa, nós vamos fazer um culto doméstico.
MÃE: Ah não sei não, meu marido...
MÃE: Mas chama ele também
MÃE: Ele não está em casa...(pensa)... tá eu vou sim
MÃE: Puxa que bom, estamos te esperando, tchau
 
PAULA: Hoje nós vamos mãe, vamos?
MÃE: vamos, e você se comporte lá, não peça nada e não mexa em nada
PAULA: tá, tá... e o pai?
MÃE: Filha, o seu pai vai ficar brabo se souber, então nós só vamos dizer que nós fomos no vizinho pra bater papo, etc
PAULA: Tá, vamos então
 
MÁRCIA: Oi Paulinha que bom que você veio!
PAULA: É né, até que enfim, minha mãe veio
 
Todos se cumprimentam e se acomodam
 
PAI: Adriana, saiba que estamos muito felizes em vê-la aqui na nossa casa, pra participar de um dos momentos que mais prezo na minha vida que é o Culto Doméstico
MÃE: Ah, puxa que bom que vocês ficaram felizes, mas se o meu marido souber, ele é capaz de me bater.
MÃE: É uma pena que ele não veio
PAULA: Pois é, ele saiu pra se divertir
MÃE: Quieta menina, já falei para não se intrometer em conversa e gente grande
PAULA: Mas é verdade mãe, foi ele que falou pra nós.
MÃE: Cala a boca Paula !
Mãe faz sinal pra filha levar a Paula pro quarto.
MÁRCIA: Vem Paulinha, quero te mostrar a minha boneca nova que meu pai me deu
PAULA: Que legal, meu pai só me dá no meu aniversário e olha lá...
MÃE: Nós vamos conversar em casa mocinha..... Desculpem pela mau criação da Paula
PAI: Imagina, não se preocupe, mas.. o que ela falou é verdade?
MÃE: Sobre o meu marido?Não claro que não, ele é um ótimo marido, ele foi visitar a mãe dele, e não fui Porque estava indisposta.
PAI: Tudo bem Adriana, você permite orar por você e pela sua família?
MÃE: Ah sim, claro, receber reza sempre é bom. Mas não posso me demorar Porque é bom que eu esteja em casa quando ele chegar.
MÃE: Não vamos demorar
PAI: Senhor, eis aqui a Adriana, Tu conheces seu coração e seus problemas, nessa momento coloco-a na sua presença para que ela venha sentir o seu conforto, abençoa também sua filha Paula e seu marido, e que eles sintam que nunca estarão só, e que este Deus que chamamos de Pai nos ajuda em tudo. Eu te agradeço Amém.
MÃE: Que lindo ! Nunca ouvi isso... Vocês são muito felizes mesmo, quando entrei aqui senti um clima tão gostoso...de paz
PAI: Da próxima vez espero poder ver seu marido aqui.
MÃE: Vou tentar trazê-lo, tenho que ir...
MÃE: Puxa que pena...tão rápido
MÃE: Paulinhaaa vamos embora
(as duas entrando em cena pela porta)
MÁRCIA: mas já?aahh que pena, eu queria cantar com vocês
PAULA: É mãe a Paulinha estava me ensinando a música é bem bonita
MÁRCIA: Quer ver?assim ó...
(as duas)
Só  o  Teu  Amor    ...   
Sara  a  minha  dor
Preenche  o  meu  viver
Só  o  Teu  poder   ...
Quebra  as  cadeias
Que  prendem  o  meu  ser
 
MÃE: realmente é bonita... vamos agora.. tchau, obrigado por tudo
 
PAI: Pense nesta letra... venha sempre que quiser
MÃE: na sexta faremos novamente.
Todos se despedem
MÃE: Tomara que seu pai não tenha chegado
PAULA: Mãe, você sabe que não, ele nunca volta no mesmo dia quando sai assim.
MÃE: Ai... e eu não sei o que vamos comer amanhã, seu pai não deixou dinheiro, e como farei com o seu  lanche de escola
PAULA: Mãe vamos dormir... a Marcinha sempre reparte o dela “Só o teu amor, sara a minha dor”... 
MÃE: Chega, é hora de dormir
(elas sai de cena entrando pela porta)
MÁRCIA: Pai, mãe, vou dormir
MÃE: Boa noite filha.
PAI: Vai querida e já sabe, não esqueça de orar..
MÁRCIA: Claro pai, e vou agradecer a Deus pela família que ele me deu, como sou privilegiada.
PAI: Ah e amanhã você vai ter uma surpresinha no seu lanche..
MÁRCIA: Ah pai, você comprou o meu sanduíche preferido... brigado !!
PAI: Comprei sim, boa noite
MÁRCIA: Benção pai, benção mãe
PAI e MÃE: Deus te abençoe
(filha sai de cena )
PAI: Você percebeu que a Adriana estava mentindo?
MÃE: Percebi sim, deu pra sentir que ela passa por problemas... tenho é que agradecer a Deus, por Ter colocado um marido como você, temente a Deus, servo do Senhor.
(Levantam para sair)
PAI: Imagina querida, quem tem Deus, tem paz. Vamos nos deitar.
(saem)
Luz só do altar (meia luz)
Volta a mãe preocupada esperando... olha no relógio
MÃE: Será que aconteceu alguma coisa, já são 03:00h... eu não aguento mais isso...
PAULA: Mãe vamos dormir, ele vai chegar e vocês vão discutir de novo.
MÃE: Vai dormir você, anda agora, não me desobedeça.
PAULA: Tá, eu vou...
Pai chegando alcoolizado com os espíritos
(Paula fica espiando)
PAI: E aí deu pra ser corujona, ahaha
MÃE: Olha que horas são !
PAI: Hii vai começar o sermão, desista, senão você vai ouvir coisas que não quer
MÃE: Eu só estou acordada ainda Porque eu quero saber se você vai deixar dinheiro pra eu fazer mercado amanhã e comprar o  lanche da Paula.
PAI: Deixar dinheiro?Ahahaha, deixei um monte lá no bar, vai buscar e não me enche ... hahaha
MÃE: você vai ficar sem almoço amanhã
PAI: Eu me viro, não preciso que você faça comida pra mim, pode ter certeza que fome eu não passo.
MÃE: Vai ter o dia que quando você chegar, eu e a Paula não estaremos mais aqui.
PAI: AHAHA, estou muito preocupado, eu tenho mulheres, diversão, meu cigarrinho...
MÃE: Então estamos entendidos, vou dormir
(ela sai de cena )
PAI: Vai, vai... ahahaha estou muuuito preocupado
(Os espíritos falam, não dialogam com ele)
Prostituição: Eu sempre estarei aqui, mulher não vai te faltar
Vício: Bebida, cigarro são as suas melhores companhias aonde você for nós estaremos juntos.
PAI: É isso aí... ai deixa eu dormir, Porque amanhã vai ser aquela ressaca de sempre.
(eles sai de cena )
Luzes acedem
Mãe sai com garrafa e cesta de pão (arruma a mesa)
(pai entra em cena)
PAI: Bom dia meu amor, este cheiro de café, faz qualquer um levantar de bom humor.
MÃE: Sente pra tomar o seu café, a Márcia já acordou?
PAI: Eu já a chamei.
MÁRCIA: Estou aqui, bom dia... hoje vou comer o meu sanduíche preferido
PAI: E por isso você está tão feliz?
MÁRCIA: Estou feliz Porque o senhor lembrou de comprar o meu sanduíche
MÃE: Seu pai nunca se esqueceu de nós...
MÁRCIA: Eu sei, por isso eu são tão feliz, assim como Deus não esquece dos seus filhos, o meu paizão não se esquece de mim..

 
Mãe sai com a filha e uma mala.
PAULA: Mãe, onde vamos, eu não vou para a escola?
MÃE: Não filha, vamos passar uns dias na casa da vó.
PAULA: Eu sei que é por causa do pai, eu ouvi ontem
MÃE: Não queria que você ouvisse isso.
PAULA: Mãe, eu quero deixar um bilhete para ele.
MÃE: Tá, mas escreva logo, vou terminar de arrumar uma coisinhas.(ela entra)
Paula vai senta na mesa e começa escrever
PAI: Vamos filha, porque ainda tenho que deixá-la no curso de inglês.
MÃE: Vão meus queridos.. que Deus o acompanhe.
PAI: Fica com Deus também querida...
Se despedem eles saem, e a mãe entra
 
(Mãe entrando em cena)
MÃE: Vamos?
PAULA: Vamos
MÃE: O que você escreveu?
PAULA: Algumas coisinhas e que eu amo ele.
(As duas saem)
Voz: Na hora do almoço
Mãe entra
Pai chega com a filha
MÁRCIA: Oi mãe...
MÃE: Oi filha, vai lavar as mãos, porque você tem que almoçar pra ir para a escola.
PAI: Eu também vou lavar a mão também.
MÃE: É isto serve para os grandinhos também..rs
(os dois saem)
Pai entrando em cena
PAI: Ai que fome, ai minha cabeça, perdi a hora para o trabalho...
(senta vê o silêncio)
PAI: Adrianaaa cadê meu almoço?... Cadê esta mulher... nem pra me acordar... perdi a hora...(levanta) Cadê esta mulher
Entra na porta, volta... e lembra
PAI: Hum, será que elas foram embora? E ela levou a minha Paula?
Vê o papel e começa a ler:
Voz de menina:
“Papai, sei que talvez você não se importe comigo e com a mamãe, mas eu aprendi que existe alguém que se importa conosco e seu nome é Jesus, ontem eu queria cantar uma música que aprendi, e diz assim:
Só  o  teu  Amor   sara  a  minha  dor
Preenche  o  meu  viver
Só  o  Teu  poder  quebra  as  cadeias
Que  prendem  o  meu  ser
Quero  ser  livre  pra  adorar
Quero  ser  livre  pra  te  amar
E  caminhar  como  um  vencedor
Como  alguém  que  já  morreu
Mas  em  Ti  ressuscitou
E as feridas que ninguém vê
Vem tocar com Teu poder
Me deste vida em abundância
Quero viver
Papai, a Marcinha me ensinou que Jesus pode te libertar de tudo, tirar tudo isso que faz a mamãe, eu e você sofrer. Eu aceitei este Jesus pra mim e quero que você e a mamãe aceitem, porque Ele pode dar Vida, estou indo com ela, mas isso não quer dizer que não te amo. Porque eu amo muito você. Beijos da sua filha Paula”
PAI: Não, elas foram embora... eu fui um miserável com elas, que tipo de pai que eu sou?(entra o vício)
Eu preciso de um cigarro, preciso me acalmar... cadê? Ai, acabou ontem, e o pior é que estou sem dinheiro?
...
Como isso aqui fica vazio sem elas...
(entra a prostituição)
Eu quero elas, elas são minha família...
Vou sair, preciso me virar
(saem os 3)
Voz: Depois de uma semana
Pai sai falando com a mãe e com um anjo, o anjo se encaminham para a casa 2.
PAI: Pois é querida, temos que ver como está a Adriana, a Márcia falou que a Paula não foi para a escola a semana inteira.
MÃE: Pois é querido, como hoje é domingo dos pais, é quase certeza que eles estejam em casa.
PAI: É eu vou pegar a minha bíblia.
(Eles entram pela porta)
MÃE: Isso querido, eu estarei orando aqui por você.
Pai chegando com os espíritos
PAI: Deus, eu não aguento mais, estou com saudades, não aguento mais esta vida, quero mudar, preciso da minha família.
Ele olha o papel novamente e pega.

 
Poliana cantando à capela (em off para o público) a música inteira Quero Ser – Lagoinha
(O anjo coloca as mãos sobre ele, e os espíritos começam a sair como repreendidos)
Pai se ajoelha no meio da música.
Quando terminar a música:
PAI: Quero ser livre, caminhar como um vencedor, e não como estou sendo agora um perdedor, quero me libertar.
Pai chega
PAI: O que aconteceu amigo?
PAI: Minha família foi embora, por culpa minha, fiz muitas coisas erradas. Estou tão envergonhado.
PAI: Você precisa de Deus em sua vida, ele muda esta sua situação. Você  vai ter sua família de volta
PAI: Eu estou tão arrependido, quero mudar de vida, machuquei as pessoas que me amam, como fui sujo.
PAI: Vou orar por você. E você vai dizer pra Jesus que se arrepende dos seus pecados, a palavra diz: “Se confessarmos nossos pecados Ele é fiel e justo para nos perdoar”
Deus está vendo o seu coração, e sabe o quanto você está sendo sincero. Você quer um mudança real de vida?
PAI: Quero, quero sim, quero largar das coisas destas vidas.
PAI: Eu vou orar agora e farei a você um convite para aceitar Jesus em sua vida.
Pai: Eu quero aceitá-lo sim.
PAI: Senhor, Tu que tudo sabes, e está vendo o coração desde homem, que está arrependido, e que neste momento quer recebê-lO em sua vida, olha para Ele neste momento e lhe dê o conforto e alegria que ele necessita... Você quer aceitar Jesus como seu único Salvador em sua vida?
PAI: Quero sim, recebê-lO como meu salvador.
PAI: Agora você vai caminhar com Jesus, e Ele vai mudar tudo em sua vida, agora você será feliz.
PAI: Eu quero ir a igreja hoje, falar com o pastor...
PAI: Que benção amigo, te levarei com o maior prazer.
PAI: Mas eu queria minha família...
 
Paula chegando e fala do meio da igreja
PAULA: Paaaaaiii, eu voltei... (correndo para os braços do Pai)
PAI: Minha filha, você voltou... que bom que vocês voltaram...
PAI: Vou deixar vocês, sei que Deus está no meio de vocês agora...
PAI: Obrigado, obrigado.
PAI: Adriana, me perdoe, sou um novo homem, aceitei Jesus e serei um pai e um marido que vocês merecem...tenho que lhe falar deste Jesus
MÃE: Eu sei, eu também conheci Jesus e já O tenho em meu coração. Parece um sonho vê-lO assim.
PAI: Este foi o meu melhor presente que Deus me deu no Dia dos Pais.
MINHA VIDA E MINHA FAMÍLIA DE VOLTA.
Vamos guardar estas coisas (falando das malas)
Os pais entram.
A filha fica, se ajoelha em atitude de oração de criança e fala olhando pra cima:
“Meu Papai Querido do céu, obrigado porque ganhei um novo pai, e tenho que te dizer também para o Senhor Feliz Dias dos Pais, porque o Senhor é o maior Papai de todos. Amém”
levanta e vai pra dentro
 
Poli e Dani entram (não em off) e cantam a música “Nos Braços do Pai –Lagoinha”

Daniela Alcântara
Autora

AMOR PERFEITO

sta peça cinco personagens começam uma conversa trivial, a observação dos filmes americanos e o que eles mostram como realidade... ao comparar com a realidade deles, os personagens começam a se expor. Mostram suas alegrias e suas dores, lamentam as suas “sortes” com o amor dos filhos, companheiros... eu AMOR PERFEITO? Encontre-o no texto
Personagens
RUTH, THAÍS, HELENA, ANDRÉ, CLÁUDIO, JESUS e NARRADOR

Músicas
Música1 – Início
Música da Helena
Música do André
Música do Cláudio
Música da Thaís
Música da Ruth
Música única para todos (2)
Música única para todos (3)
Música 4
Música 5
1a CENA
5 Pessoas andando de um lado para o outro vagarosamente no palco. Música 1 toca. 1a pessoa para e fala.
RUTH: Sempre que vejo esse filmes americanos sobre amigos me pergunto: que mundo é esse que retratam? Em que lugar você encontra essas amizades tão lindas, esse amigos tão maravilhosos que não traem, não falam mal por trás, ou às vezes até na frente. Eu queria viver em filmes americanos.
THAÍS: Eu também queria viver em filmes americanos. Filmes como Uma Linda Mulher, onde uma prostituta encontra o homem da sua vida, e esse homem é lindo, gentil, rico. Não se importa com a sua profissão, com quantos homens ela já se deitou. Eu vi esse filme tantas vezes que às vezes até me imaginava como a Julia Roberts. Que idiota eu sou...
CLÁUDIO: Filmes americanos? São pura mentira! Mas bem que poderiam ser verdade. Imagine eu em um deles! Eu chego em casa depois de um longo dia de trabalho, cansado. Quando abro a porta e falo “querida, cheguei”! Minha esposa vem da cozinha linda, majestosa, mesmo com avental e as mãos sujas de alho. Tem que ser alho, eu adoro alho. Aí ela me dá uma beijo apaixonado, como se não me visse há anos, apesar de nos termos visto de manhã.
ANDRÉ: E esse casal tem dois filhos. Esse filho tem uns 15 anos . Todos são muitos felizes. O filho às vezes faz algumas besteiras, os pais repreendem, mas tudo com muita calma, sem gritos, brigas, discussões. Todos conversam sobre tudo com todos abertamente, dividem seus problemas e até suas coisas. Os pais defendem o filho de qualquer injustiça e dão tudo o que podem para que o filho seja feliz.
HELENA: E os filhos amam muito seus pais. Respeitam, não mentem, sempre estão dispostos a conversar, gostam de sair com eles para se divertir e não têm vergonha de sair com eles na rua. Não agridem os pais nem fisicamente, nem com palavras. E quando eles crescerem, vão cuidar dos pais com todo o carinho do mundo. Não medem esforços para retribuir todo o amor que os pais tiveram por eles.
TODOS: Pena que é só cinema!
2a CENA
Música da Helena
HELENA: Meus filhos não são assim. Nunca foram. Quando eram crianças eram muito amáveis. Apesar de não terem pai, eu pude suprir as suas necessidades afetivas, e eles preencheram o buraco que a falta do meu marido fazia. Faziam as suas artes, mas qual criança não faz? Por que os filhos crescem?
Música do André
ANDRÉ: Quando nasci meus pais já eram separados. Mal saí da barriga de minha mãe, fui pra casa de meu pai. Lá pude experimentar o amor. Meu pai me amava, isso eu sempre soube. Nós morávamos em um barraco minúsculo, meu pai não ganhava muito, mas nunca senti fome. Às vezes eu nem entendia, pois ele trabalhava muito para me sustentar, mas sempre tinha um sorriso no rosto para mim. Que falta ele faz.
Música do Cláudio:
CLÁUDIO: Eu a conheci numa festa. Aliás, lá me apresentaram a ela, mas eu já estava de olho nela há muito tempo. A gente ficou junto a festa toda, conversando sobre vários assuntos, e descobrimos que gostávamos de várias coisas em comum. Daí para o namoro foi um pulo. Ela era tão doce, eu adorava estar perto dela, nunca tinha recebido tanto carinho. Fui laçado.
Música da Thaís
THAÍS: Quando eu tinha 14 anos arranjei o meu primeiro namoradinho. Como era lindo o nosso namoro. Ele me dava flores! Um garoto de 15 anos me dava flores. Eu achava que a gente ia casar, porque a gente andava muito junto, e namoramos muito tempo. Foram 3 anos de namoro. Teve uma época que até cheguei a comprar revistas de casamento.
Música da Ruth
RUTH: Ah, minha adolescência! Como esse tempo foi bom! Eu tinha um grupo de 4 amigos que era maravilhoso, nós fizemos coisas incríveis juntos. Eu me lembro de uma vez que fomos passear no shopping, a gente fez muita bagunça lá. Entrávamos nas lojas, experimentávamos as roupas, mas não levávamos nada. Eu só ria, acho que nunca ri tanto na minha vida. Acho que nunca fui tão feliz.
3a CENA
Música única para todos (2)
CLÁUDIO: Depois de 4 anos de namoro achei que estava mais que na hora de pedi-la em casamento. Fiz com muito prazer, pois era tudo o que eu mais queria. Foi o momento mais bonito da minha vida. Depois eu não entendi o que aconteceu. Ela acordava sempre de mal humor, toda aquela doçura foi embora. Só sabia reclamar das coisas que não tinha e que eu não dava pra ela. Tive que contratar uma empregada, porque ela dizia que chegava muito cansada do trabalho, não tinha condição de fazer um ovo. Antes ela cozinhava sempre pra mim, fazia tudo o que eu gostava, do jeitinho que eu gostava. Agora, nem um agrado, nem um mimo. Eu me esforço pra agradá-la, mas é em vão. Parece que não é a mesma pessoa.
HELENA: Quando meus filhos começaram a entrar na adolescência eu fiquei muito orgulhosa. Estavam virando homens. Começaram a criar pelos, a engrossar a voz. Eu continuei me esforçando para que eles pudessem estudar, fazer os cursos que quisessem, praticar os esportes que quisessem, pudessem sair com os amigos. A melhor coisa do mundo era ver o sorriso no rosto deles e escutar o “valeu mãe” e ser abraçada por aqueles “garotos”. Mas quando eu comecei a dar alguns “nãos” a coisa ficou cinza. Eles queriam ir para lugares perigosos de madrugada, queriam fazer festas na minha casa, queriam um dinheiro que eu não podia dar. Era briga atrás de briga, um quase me bateu uma vez. O que eu tinha dentro da minha casa? Eram pessoas? Não sei, pois não tinham coração.
RUTH: Mas aí a adolescência acabou e junto dela um monte de coisas. Cada um foi para uma faculdade diferente, rumos diferentes. Até teve aquele clássico “liga pra mim” ou “te ligo” ou “você não vai se livrar de mim, Ruth”.Quem nunca escutou isso em despedida? Ninguém nunca ligou pra mim, e antes que alguém pergunte “por que você não ligou?” e digo, eu liguei. Para todos. Mas ninguém teve tempo pra mim. “Olha só, você pode ligar depois, é que eu to ocupada!” Até tentamos marcar uma saída mas não deu certo. Parece que esqueceram tudo que a gente viveu. Eu não esqueci, todo dia eu choro de saudade daquele tempo que eu fui muito feliz. Agora vivo rodeada de gente hipócrita, egoísta, o local onde eu trabalho é um verdadeiro ninho de cobras. E quem sabe eu até seja uma delas.
ANDRÉ: Aí meu pai morreu de repente, em um assalto idiota. Uma criança de 10 anos nunca ia imaginar uma coisa dessas. As dúvidas ainda rondavam minha cabeça quando fui parar na casa da minha mãe. Mal sabia quem era ela. Ela se casou com outro homem, na verdade largou meu pai por ele, e com ele teve filhos. Naquela casa eu era um estranho no ninho, como dizem. A Dora nunca me amou, me aceitou não sei por que, eu nunca sabia o que ela estava sentindo. Então eu ficava com as piores coisas. As piores roupas, os piores brinquedos, até a pior cama. Quando eu vou à casa de meus amigos fico impressionado com o carinho das mães, nunca tive aquilo. Fazem lanche, arrumam o quarto deles, têm todo o cuidado com eles. Não dá vontade de sair de lá, porque é tanto amor... enquanto lá em casa eu sou tratado pior que o cachorro, minha mãe não liga pra mim.
THAÍS: Eu pensei que quando o Renato entrasse na faculdade estaria mais perto de concretizar meu sonho. Logo ele teria uma profissão, e um emprego. Aí poderíamos começar com os preparativos do casamento! Eu não falava nada com ele porque não achava certo ficar falando. Quem tinha que tocar no assunto era o homem. E eu esperei. Até que comecei a acordar. Como eram estranhos aqueles atrasos, aquelas mensagens no celular, aqueles perfumes na camisa. Fui traída não uma, mas dezenas de vezes. E eu fui dando chances, pensando que ele ia parar, que ia pedir perdão por tudo, e ia finalmente me pedir em casamento, mas nada acontecia. Ele continuava me enganando. E eu não tive nem o prazer de terminar tudo porque ele foi mais rápido, terminou primeiro. Falou que arranjou alguém melhor.
Música única para todos (3)
RUTH: Quer saber, pra que amigos? Na verdade amizade não existe, é tudo falsidade. Tudo um jogo de interesses. Você vai ser minha companhia até quando eu precisar, quando não for mais necessário eu te descarto. Meu ditado é aquele “antes só, do que mal acompanhada”. Minha relação com as pessoas é puramente superficial, só o essencial. Até com a família. A única pessoa que eu falo mais ou menos é minha mãe, pois do resto eu quero distância. Acha que eu vou sofrer tudo aquilo que eu sofri de novo? Nunca mais.
THAÍS: Depois disso nunca mais tive sorte no amor. Os homens hoje só pensam em sexo e eu ainda tenho muito medo de me envolver seriamente de novo. Não vou ser enganada novamente. A pior coisa que tem no mundo é ir em casamento, porque eu fico lá, babando, cheia de inveja da noiva. Por que ela casa e eu não? Por que ela encontrou o príncipe dela e eu não? Algumas amigas minhas já casaram, a última foi semana passada. Aí sempre tem uma que fala “Você vai arranjar o seu, tenha calma, Thaís”. Agora é fácil falar, né, ridícula? To vendo que eu vou ficar encalhada para o resto da vida, vou virar uma tia chata.
CLÁUDIO: Eu juro que tentei . Tentei com todas as minhas forças ser gentil enquanto ela só me dava patadas, ser agradável quando ela estava de mal humor. Eu me humilho, mas não recebo um agradecimento por isso. Tudo é ela, ela é vítima, ela é coitada, ela não tem joias, não tem roupas de marca, não se sente bonita, se sente um lixo. E, sinceramente, ela tá ficando um, porque ela está engordando tanto! Não se cuida como antes, não faz mais as unhas, a pele está mal tratada. E eu to achando que ela também não penteia o cabelo. E não lava. Mas isso é só a ponta do iceberg, porque ela é um iceberg. É fria. De uns dias pra cá ela vem falando que não quer mais que eu fale com certas meninas lá do serviço. “Ela são muito mais bonitas que eu. Você vai acabar me traindo.” Ela tá pedindo!
ANDRÉ: E quer saber, eu também não dou a mínima pra ela. Eu trabalho desde os 14 anos, vou ajuntar a minha grana e quando eu fizer 18 eu caio fora e sumo. Vou deixá-la naquele muquifo cuidando daquelas pestes que são os filhos dela. E ela ainda pensa que são uns anjinhos. Eu juro que tentei. Até presente eu dei no dia das mães, mas ela o desprezou. Mas eu não preciso do amor dela, não perco nada pro não ter, quem perde é ela. Os filhos dela não ligam para o esforço que ela faz, não a amam como eu a amei e quando eles crescerem vão deixá-la num asilo nojento onde ela vai padecer para o resto da vida. Se eu ligo pra isso? Eu não, que morra.
HELENA: Meus filhos não aparecem mais em casa. Certa vez consegui que sentássemos para conversar, mas não adiantou. Discutimos durante muito tempo e eu comecei a passar mal, mas eles não se compadeceram, acharam que eu estava fazendo cena para poder prendê-los em casa. Eles criam hipóteses e argumentos fantasiosos para me driblar, para arrancar mais dinheiro de mim. Não me amam mais. Isso é que eu não entendo. Eu dei tudo pra eles. Eu quase nunca disse não. Eles tiveram a vida que muitos jovens sonham em ter. Deixei de comprar tanta coisa pra mim para dar pra eles. E é assim que me agradecem. Por quê? Onde foi que eu errei? Por que não me amam?
Música 4
NARRADOR: O coração humano não tem capacidade de dar o que você precisa para ser feliz. Sua limitação é grande, pois ele não pode fazer nada por si mesmo. Ele dependerá sempre de outro coração que o ajude e que igualmente o ame, para que também possa ser feliz. Nessas condições, o coração humano está sempre sujeito às limitações do outro, às vezes até mais frágil e muito mais carente , aumentando assim cada vez mais o círculo vicioso de infelicidade.
Um carente procura outro carente; um frágil se apoia em outro frágil na esperança que cada um dê ao outro a felicidade que ambos não têm. O resultado disso é a queda, pois estamos nos apoiando em algo sem sustentação em si mesmo.
Da mesma forma, quando alguém quer fazer de nós a sua fonte de felicidade colocando em nossas mãos a sua enorme necessidade de ser feliz e nós, eu e você, nos sentimos confusos e impotentes, pois também estamos precisando desesperadamente de felicidade.
É nesse momento de angústia e solidão que devemos nos lembrar daquela frase:
Jesus- Jesus te ama. Sim, eu te amo e com um amor que nasce não do coração humano, mas do coração de Deus . Ninguém pode te amar como eu te amo, simplesmente por que eu não tenho amor, eu sou o amor. O verdadeiro amor, que não pode ser encontrado no coração humano, pois vem do alto, é espiritual , sobrenatural, sagrado. Eu não esperei ser amado por você para também poder te amar. Eu já te amo, agora, ontem, amanhã e sempre. O meu amor divino não estabelece condições ou imposições para te amar. Eu te amo como você é! Para mim você não é feio ou bonito, grande ou pequeno, branco ou negro, rico ou pobre, jovem ou velho, pois eu não olho para a sua aparência, eu vejo o seu coração. É ali no seu coração que eu quero habitar, para lavar as suas feridas, tirar toda a sua amargura, secar as suas lágrimas e limpar cicatrizes da sua alma, porque você é importante demais para mim.
O coração humano não tem culpa por ser limitado. Se alguém não deu a você a felicidade que esperava, é porque ninguém pode dar aquilo que não tem. Mas quando você aceitar receber em seu coração esse amor que perdoa, que dá a paz, alegria, o seu coração humano será transformado em um coração espiritual, pois nele habitará, o amor de Jesus Cristo.
Então, você vai começar a olhar, a perdoar e a amar como eu. E finalmente vai encontrar aquilo que tanto procurava: A Felicidade! Pois só o meu amor tem a capacidade de dar tudo o que você precisa para ser feliz.
Música 5
Jesus vira e todos se ajoelham a seus pés. No final da música todos saem

Blog da autora TEATRO NA IGREJA
Site da autora SULAMITA RICARDO

FAMÍLIA

FAMÍLIA - Teatro CristãoInspirada em um Livro chamado "O poder da esposa que ora"(Mundo Cristão), a autora, pensando na situação das famílias cristãs dos nossos dias, mostra o drama de uma família.

O conflito entre pai e mãe, consequencia nos filhos...
A disposição em mudar, a mania de jogar a culpa nos outros... Jogar tudo pra cima?
A participação de uma pessoa mais velha Mãe/Sogra, a vizinha fofoqueira...


Personagens: Professora, 5 Crianças ou Adolescentes, Ana – Criança, Igor – Adolescente , Dona Maria. – Adolescente Vestida de Idosa,

 

Cena I
Professora da escola dominical esta sentada em roda com as crianças aproximadamente 7 crianças)
Abrem-se as cortinas estão todos a postos no meio da sala

NARRADOR: apresentador

PROFESSORA: Isto mesmo crianças, nós devemos obedecer a Deus , e obedecer os nossos pais e orar por eles. Quem aqui ora por seus pais ? E pelo que pedem a Deus ?

CRIANÇA 1: Eu oro por meus pais todos os dias. Para que eles consigam comprar a nossa casa

CRIANÇA 2: Eu oro para que Deus sare a minha mamãezinha, que sente uma dor no joelho.

CRIANÇA 4: Eu oro todos os dias para a minha mãe ter bastante paciência e não me bater.

(Igor e Ana ficam calados )

PROFESSORA: Ana e Igor não querem falar? ( pergunta suavemente)

ANA: Hum eu oro sim Tia, mas é que eu tenho vergonha de falar... rs

PROFESSORA: Não precisa ter vergonha

ANA: Ah tia, é que eu não sei como dizer.

IGOR: É melhor você não dizer mesmo, senão depois vai sobrar para você. ( fala avisando, mostrando – se preocupado)

ANA: Tia ! Eu oro todos os dias por meus pais, para eles pararem de brigar tanto. Isto me entristece o coração.

PROFESSORA: (fica um pouco desconcertada, ) Vamos todos dar as mãos nesse momento e orar juntos por nossa família.

PROFESSORA: ... Senhor neste momento nos estamos aqui....

(Fecham-se as cortinas lentamente)

Cena II – Casa Fernando / Patrícia

(Fernando esta sentado assistindo a TV/ lendo o jornal, enquanto Patrícia prepara a café da manhã)

PATRÍCIA: Amor... Você me ajuda aqui com a mesa enquanto eu coloco a água para ferver pra fazer o café?

FERNANDO: ahaannn... (responde longamente sem se interessar muito no que Patrícia disse )

(Patrícia sai.. demora um tempão e quando volta Fernando ainda não saiu do sofá)

PATRÍCIA: Obrigada Fernando ( fala com ironia)

FERNANDO: (sem tirar o olho da TV sem prestar atenção na sua esposa) Por nada Benzinho...

(Patrícia para- olha para a plateia seriamente e sai andando)

(Neste momento entram os filhos)

ANA e IGOR: BOM dia Pai.

( Fernando para- de assistir por um momento)

FERNANDO: Bom dia meus amores.

(Todos se dirigem para a mesa de café da manhã a Patrícia demora um pouco pois esta atarefada)

FERNANDO: Vamos logo Patrícia. Você vai me atrasar dinovo!!!

( Patrícia entra com cara de brava pegas as coisas e arruma a mesa e vai saindo... Fernando interrompe)

FERNANDO: Você não vai sentar para comer???

PATRÍCIA: Dá para você parar de me cobrar?? Que coisa! Eu estou ocupada e você não me ajuda em nada....

FERNANDO: EUU!! Não te ajudo? Você que é egoísta não me pede ajuda. Depois fica ai Bufando. Deus me livre dessa mulher. Treco mais mal encarado.

PATRÍCIA: Crianças Vão para o quarto agora.

ANA: Mas mãe... eu vou me atrasar para escola e ainda não comemos.

PATRÍCIA: crianças apenas esperem um pou...

FERNANDO: Tá vendo sua desleixada vai deixar as crianças sem comer?? ( crianças saem)

PATRÍCIA: Não FERNANDO... minha vontade é de deixar você, ( pequena pausa) passando fome, frio e com coceira.... ( sai batendo a porta)

FERNANDO: (Fica reclamando) To de saco cheio de tanta cara feia.... que coisa mais chata... eu não tenho paz dentro da minha própria casa. Vou embora sem tomar café mesmo.

(Fernando sai resmungando dizendo que está atrasado para o trabalho)

(Entra Patrícia e as crianças)

PATRÍCIA: Ué cadê aquele homem ranzinza...Vamos crianças, tá na hora da escola, eu separei um lanchinho vão comendo no caminho

IGOR: E você mãe não vai comer?

PATRÍCIA: Não filho! Você vai ver... eu vou ficar magrinha, aquele homem esta me tratando assim só porque eu engordei um pouquinho, deixa eu emagrecer para você ver se ele não vai cair nos meus pés.

IGOR: Mãe! Acho que não tem nada a ver ! Você parece a Olivia palito! Kkkk

PATRÍCIA: Deixa de ser engraçadinho e vê se para de fazer sua mãe passar vergonha na frente de todo mundo. ( aponta para a plateia)

Cena III – Casa Patrícia e Fernando

(Patrícia chega e vai passar roupas e se lamentar e voz alta )

PATRÍCIA: (Passando a roupa) Não aguento mais isso todo dia é a mesma coisa. Ele mudou... Ele mudou muito... Não é a mesma pessoa... Ah Senhor entra com previdência e muda ele. Porque desse jeito não vou aguentar muito tempo. Todo dia ele me maltrata, grita e me chama de desleixada.

(pequena pausa)

PATRÍCIA: E eu Senhor, eu sou uma santa... Eu não respondo nada, fico calada , só falo quando o desaforo é demais é que abro a boca, Ah Senhor, eu quero esse homem diferente, não quero mais ele assim...

No começo do casamento era um: moranguinho, xuxuzinho, belezinha, amorzinho, tudo com inho, mas agora Deus o livre, ele arruma tanto nome feio pra me humilhar. De moranguinho virei uma melancia, de xuxuzinho virei uma abóbora e assim vai, Ai Deus não sei mais o que fazer. Olha senhor tá na sua mão. Tá na sua mão. Mas eu senhor não vou fazer mais nada, viu. Não vou mais mexer nem uma palha por ele.

( leva um pouco das roupas passadas para fora e quando volta Fernando esta sentado no sofá, entra resmungando baixo e se assusta)

Cena IV – A Briga

PATRÍCIA: Assim não dá .... Não dá Jesus.

FERNANDO: NÃO DÁ O QUE PATRÍCIA? ( FALA ALTO)

PATRÍCIA: Ah meu Jesus que susto!... Não ... não. Nada não Fernando. Eu só estava cantando aquele hino... Sem Jesus não dá... Você não vai conseguir.... Sabe? Se conhece né..

FERNANDO: Não conheço não. Pois pra mim parecia que você estava reclamando de mim.

PATRÍCIA: Reclamando EU?? Eu não! E outra benzinho, se você esta preocupado, sinal que tem culpa no cartório hein! Pense você ! Eu tenho motivos para reclamar de você? ( Fala com ironia)

FERNANDO: Não quero mais discutir com você Patrícia.

PATRÍCIA: Agora você foge da conversa? Vamos lá descubra porque eu estava reclamando de você.

FERNANDO: Ahan então você estava reclamando de mim? Não é?

PATRÍCIA: Você é louco, eu quis dizer que se eu estivesse reclamando qual era o motivo.

FERNANDO: Eu sei muito bem o que eu ouvi. Já estou cansado de tanta cobrança, você pega demais no meu pé

Eu não aguento mais essa situação.

PATRÍCIA: Você vai embora? Meu Deus você quer ir embora? Vai me largar com dois filhos ?

FERNANDO: Eu não disse isso, não disse nada disso. Mas se você continuar assim eu vou mesmo.

PATRÍCIA: Continuar assim....eu estava em paz aqui, você já chegou encrencando comigo..... ( Pequena pausa) E quer saber de uma coisa, afinal porque é que você esta aqui a esta hora?

FERNANDO: Eu vim embora.

PATRÍCIA: Como assim veio embora?

FERNANDO: Vim embora ué

PATRÍCIA: Porque?

FERNANDO: Eu estava cansado.

PATRÍCIA: Cansado? Cansado do que? Você acabou de sair de casa?

FERNANDO: Oh mulher que pergunta viu ! Você pergunta demais! E você porque ainda não foi trabalhar?

PATRÍCIA: Hoje é minha folga Fernando, não mude assunto. Porque você já voltou do serviço?

FERNANDO: Eu já disse. EU VIM PRA CASA.

PATRÍCIA: Que você veio pra casa eu já percebi mas Porque? Olha aqui não vamos voltar a conversa do início. Diga logo de uma vez.

FERNANDO: ( pausa)... Fui dispensado.

PATRÍCIA: Ai Meu Deus eu não acredito. Mas Porque ??

FERNANDO: Não acredita porque? Isso acontece com todo mundo?

PATRÍCIA: Mas e agora como vamos resolver nossa vida pagar nossas dívidas.

FERNANDO: Você não confia em mim? Acha que eu vou te deixar passando fome?

( Nesse momento entram as crianças porém os dois nem percebem, as crianças sentam na mesa para almoçar)

PATRÍCIA: Bom até agora pouco você me dizia que ia embora, então não ache que eu espero algum carinho dá sua parte.

FERNANDO: Meu Deus, Patrícia Você não pensa em mim um minuto, não pensa que eu estou preocupado?

PATRÍCIA: Mas você disse que acontece com todo mundo. E blá, blá, blá. Parecia estar tranquilo.

FERNANDO: Patrícia eu não estou tranquilo., Eu estou preocupado, por isso não queria conversar agora.

PATRÍCIA: Não Fernando! Você não quer conversar agora? Você nunca quer conversar, essa é a verdade.

FERNANDO: Chega!!

PATRÍCIA: Eu também acho que chega! Chega de me distratar e fingir que eu não existo! Chega de sempre ter que te implorar um carinho, um abraço, chega !

FERNANDO: Eu te destrato? Para de mentir !

PATRÍCIA: Para de me chamar de mentirosa!

FERNANDO: Você é uma mentirosa mesmo, Você acha o que? Acha que eu me sinto bem tratado?

Você me cobra o tempo todo. Acha que o eu faço é pouco pra você. Nunca esta satisfeita com nada.( GRITA)

( Ficam em silêncio um bom tempo)

( Saem todos) ( Fecham –se as cortinas, começa a narração e muda o cenário para casa da mãe) Podem-se trocar almofadas e colocar um tapete no chão diferente

NARRADOR: A situação desta família estava indo cada vez pior , O relacionamento estava muito difícil e a cada dia Patrícia percebia mais defeitos em Fernando e Fernando percebia mais defeitos em sua esposa. Era uma lista de reclamações sem fim.

Cada vez que se encontravam, tinha uma nova briga, um novo motivo. Tudo isso já começava a afetar os filhos. Que a cada dia tentavam levar as brigas dos pais de uma maneira diferente, um dia na tristeza outro dia no conformismo.

Enfim Patrícia estava chateada e a um passo de ..... ir pra casa da sua mãe. .E foi o que ela fez,

Cena VII- Casa da Dona Maria

( Abrem-se as cortinas casa Vazia. Patrícia chega tocando a campainha da casa de sua mãe)

PATRÍCIA: Mããe...

DONA MARIA: Oi... Já vou... Já Vou... ( Fala baixinho) Oi minha Filha

PATRÍCIA: Olá Mãe.... Mãe estou tão triste mãe. Mãe eu to desesperada mãe. Não sei mais o que fazer com o Fernando.

DONA MARIA: Ahn.. ( faz sinal de que não esta escutando nada!)

PATRÍCIA: (Desaba a chorar) Oh! Mãe ( Falando mais alto) O Fernando e eu não nos aguentamos mais. Não sei mais o que fazer. To fazendo até dieta.( Fala entre soluços)

DONA MARIA: Dieta? Para que dieta? Ih Minha filha no meu tempo os homens não tinham problemas com as gordinhas, agora eles gostam de umas moças magras que parece até umas lombrigas secas. ( fala sussurrando)

PATRÍCIA: Ah Mãe, mas o problema não é a dieta, na verdade to fazendo a dieta por conta própria.

DONA MARIA: Dá pro cê fala logo o problema certo minha filha, que eu tenho que cuida do meu véio também. ( fala brava)

PATRÍCIA: Ai Mãe que horror! O problema é que agente não se entende mais.

DONA MARIA: Minha filha, eu aprendi uma coisa nesta vida. E não quero que você fique brava comigo, mas é importante você aprender isto antes que seja tarde. Nossos problemas devem ficar no nosso território dentro de nossa casa, não devemos levar a terceiros a nossa vida particular. Não fale mal de seu esposo, nem de seus filhos a outras pessoas, porque se você falar dará a elas liberdade para julgá-la e ainda ficará falada.

Você deve tentar conversar com seu esposo, e quando ver que suas palavras não fazem efeito, você deve se calar para poder falar..

PATRÍCIA: Como assim se calar para poder falar? Mãe

DONA MARIA: Você deve se calar para ele. Não fale mais sobre o assunto, pois só estará o aborrecendo cada vez mais.

Mas você deve abrir sua boca e falar muito, mas muito com Deus, conte a ele tudo.

Minha filha ouça uma coisa, saiba que os dois precisam melhorar e é por vocês dois que você irá orar, sempre que algo te aborrecer. Sabendo que você não pode mudá-lo, mas pode mudar você mesma, quem pode transforma-lo é o senhor .

PATRÍCIA: Mas mãe ele faz coisas que me magoam tanto e ....

DONA MARIA: Patrícia !!!! pare já com isso. Você veio me pedir um conselho e não vai me ouvir ?

PATRÍCIA: Mãe, na verdade, eu preciso que você me ouça..

DONA MARIA: Filha, e na verdade, eu quero que você resolva seu problema, porque quando nós encontramos um ombro para chorar nós sentamos e lamentamos a vida toda. Mas quando encontramos alguém, que nos coloca de pé, e põe as armas certas em nossas mãos, devemos seguir e vencer a batalha.

Filha, mas antes de orar, você deve mudar... você deve perdoá-lo. Tire todo esse rancor, essa magoa do seu coração, perdoe-o filha

PATRÍCIA: Mãe é muito difícil para mim, ele parece ser um estranho que mora na mesma casa que eu. E que sempre que possível me ofende, me aborrece.... Mãe tem horas que é muito difícil manter a calma, imagine orar?

DONA MARIA: Filha, eu sei que é difícil, mas não é para mim que você deve dizer isso é para o Senhor. Conte a ele o quanto é difícil para você.

PATRÍCIA: Mas mãe eu sempre oro por ele e...

DONA MARIA: Filha, você deve mudar... Se você quer continuar sua vida com ele Você deve perdoa-lo

PATRÍCIA: Mãe você esta certa... eu já estou indo então...

DONA MARIA: Calma minha filha, vamos mudar de assunto. Alias hoje eu achei um livro seu aqui, de quando você era solteira, pegue antes de ir está em cima da mesa da sala ( fala enquanto vai andando pra cozinha pegar o café ) eu vou passar um cafezinho para gente. ( sai mas volta em seguida)

  

( Patrícia levanta e pega o livro em cima da mesa e lê o título em voz alta)

  

PATRÍCIA: O poder da esposa que ora. Nossa não me lembro desse livro. ( dá uma, folheada no livro)

(Entra Dona Maria )

DONA MARIA: O café está quentinho... Venha.

Cena - VIII - Casa Patrícia e Fernando

NARRADOR: No outro dia pela manhã.

(Abrem-se as cortinas,Patrícia entra e começa a arrumar as coisas na casa e depois senta e começa a ler o livro)

NARRADOR: Algum tempo depois...

PATRÍCIA: Nossa vou fazer o café que o Fernando já deve estar pra acordar.

( Rosa Bate na porta)

PATRÍCIA: Nossa quem será?

PATRÍCIA: Oi Rosa

ROSA: Patrícia como vai? Tudo bem?

PATRÍCIA: Ai, mais ou menos menina,

ROSA: Xi... Mais ou menos, Porque?

PATRÍCIA: Ah é porque.... Não esquece...

ROSA: Ai, Credo mulher, você Tá com uma cara péssima e ainda não quer falar! Você sabe que eu não conto os seus problemas pra vizinhança toda. Me conta vai, tá me deixando curiosa, o que foi dessa vez? Foi o Fernando dinovo?

PATRÍCIA: Não foi nada, Rosa, Não foi nada, são só as dificuldades de sempre, da vida mesmo.

ROSA: Ah ! Então foi o Fernando Mesmo!

PATRÍCIA: Olha aqui rosa você veio aqui pra que afinal? Não quero ficar comentando da minha vida o tempo todo, nossa que chato parece que você não veio aqui falar comigo, veio aqui saber da minha vida.

ROSA: Ai, Nossa amiga, só queria ajudar. Pois por mim você largava esse homem

PATRÍCIA: Você vai me ajudar se orar por mim e parando de perguntar todo dia a mesma coisa.

Tá parecendo que você acha que minha vida é novela, e você pelo jeito não quer perder um capítulo

ROSA: Tá Patrícia, chega de tantas gentilezas ( fala com ironia) Você não tá bem mesmo! Bom o que você precisar de mim, estou disposta a ajudar!

PATRÍCIA: Obrigada e me desculpe se fui grosseira, acho que preciso de um tempo para pensar e orar.

ROSA: Então eu vou fazer um café na sua cozinha enquanto você pensa. ( vai entrando)

PATRÍCIA: ah... tá né. Tudo bem,

( saem as duas )

( aparecem todos menos a Patrícia)

IGOR e ANA: Bom dia papai

FERNANDO: ( arrumando a mesa do café) bom dia meus amores. Vão chamar sua mãe ela vai se atrasar para o trabalho.

ANA: mas pai, hoje é sábado. E falar nisso, posso ir na casa da vovó hoje?

IGOR: é pai, deixa.

FERNANDO: Pode sim.

ANA: posso levar a bicicleta...

( Patrícia Chega)

PATRÍCIA: BOM Dia!

ANA: Nossa mãe, você está triste?

PATRÍCIA: Filha não se preocupe, não é nada.

ANA: mas então pai posso levar a bicicleta?

FERNANDO: Pode tome cuidado

IGOR: Pai a minha bicicleta já ficou pronta? Já consertaram ela?

FERNANDO: não só sábado que vêm.

IGOR: Ah .... tudo bem a Ana me empresta um, pouco

ANA: Nem pensar, você quebra a sua e agora quer quebrar a minha.

( os dois começam a brigar e a gritar bem alto até que Igor chama a Ana de Egoísta bem alto todos ficam calados)(Ana chora)

PATRÍCIA: Igor onde você aprendeu falar desse jeito? Isso não é maneira de tratar a sua irmã. Vamos, fale.

E peça desculpas a Ana.

IGOR: Desculpa Ana.

ANA: Tudo bem

FERNANDO: Vamos Igor, fale, onde você anda aprendendo essas coisas. É na escola?

IGOR: eu ouvi o papai dizendo.

FERNANDO: Vamos lá dentro conversar e saiba que vai ficar de castigo.

( crianças saem)

PATRÍCIA: Fernando, deixa o menino. Ele já pediu desculpas

FERNANDO: Você está tirando a minha autoridade na frente dos meus filhos? ( grita)

PATRÍCIA: Que autoridade? Seus filhos aprendem as porcarias que você fala na frente deles

FERNANDO: Patrícia EU VOU EMBORA!!!

PATRÍCIA: aonde você vai??

FERNANDO: Não aguento mais você?

PATRÍCIA: Eu também não te aguento mais, mas estou tentando fazer as coisas darem certo.

FERNANDO: Aé? E o que você esta fazendo para melhorar a situação?

PATRÍCIA: e você?

FERNANDO: Vamos lá me responde você ficou sem resposta?

FERNANDO: Eu..... me comprometo a fazer algo daqui para frente e você?

(Patrícia fica muda...)

PATRÍCIA: eu não sei mais se esta é uma boa escolha... ( sai)

FERNANDO: Mas que droga! ( sai)

  

Cena : Oração 1

( entra chorando e senta no sofá)

PATRÍCIA: Ai Senhor, eu estou desesperada

PATRÍCIA: Está vendo como ele é, Senhor? Ele ...

DEUS: Você está vendo como você é?

PATRÍCIA: Como eu sou?

DEUS: sim

PATRÍCIA: Senhor, está dizendo que há coisas que gostaria de mu­dar em mim?

DEUS: Muitas coisas. Está pronta para ouvi-las?

PATRÍCIA: Acho que sim.

DEUS: Diga-me quando estiver realmente pronta.

PATRÍCIA: Por que eu, Senhor? É ele que precisa mudar.

DEUS: O ponto não é quem precisa mudar. O ponto é quem está disposto a mudar.

PATRÍCIA: Mas, Deus, isso não parece certo.

DEUS: Você esta disposta a mudar?

PATRÍCIA: Mas eu...

DEUS: Alguém tem de estar disposto a mudar, por amor.

PATRÍCIA: Mas...

DEUS: É importante preservar o seu casamento?

PATRÍCIA: Muito importante Senhor

DEUS: Já apresentei o meu caso. Vamos começar mudando você.

PATRÍCIA: Ajude-me a tomar a atitude certa sobre isto, Senhor.

DEUS: Isso cabe a você.

PATRÍCIA: Senhor é muito difícil fazer o bem sem ser correspondida

DEUS: Foi o que fiz pela humanidade

PATRÍCIA: O que devo fazer?

DEUS: Perdoe, o rancor esta matando você

PATRÍCIA: Oh, isto vai ser muito difícil vou precisar de sua ajuda.

DEUS: Eu sempre estou aqui.

( fecham – se as cortinas Patrícia continua no mesmo lugar)

NARRADOR: As coisas não andam nada bem. Porém ao que parece patrícia vai tomar uma posição diferente nesta situação. Dizem que quando alguém faz algo bom com entusiasmo influencia as pessoas do ambiente. E quando alguém te faz bem fica quase impossível de retribuir com o mal. É como um velha história que diz que uma mulher odiava sua sogra e foi até um feiticeiro comprar um veneno para matá-la aos poucos. O feiticeiro lhe vendeu o veneno, porém lhe disse que ela deveria agir com carinho com a sogra, para que ninguém desconfiasse. Passado algumas semanas a mulher voltou ao feiticeiro pedindo um antídoto para

Que o veneno não fizesse mal a sogra, pois agora a mesma a tratava como filha. O feiticeiro disse você plantou amor e recebeu o mesmo de sua sogra, Não se preocupe o veneno que lhe dei não é um veneno e não fará mal algum a ela.

Mas as coisas não são tão rápidas assim Patrícia e Fernando estão sofrendo com esta situação e as feridas demoram um pouco para cicatrizarem por isso nós precisamos tanto do auxilio divino.

Na manha seguinte Patrícia acordou mais cedo, para ter um momento a sós com Deus.

( entra Patrícia senta no sofá)

Cena : Oração 2

Oração

Senhor, eu preciso mudar. Não conseguirei sem a sua ajuda. Dá –me um novo coração. Me Ajude livrar da mágoa, ira e desapontamento que eu sinto. Me ajude a perdoar meu esposo, pois pra mim neste momento parece ser a coisa mais difícil. Tome a dureza do meu coração. Que haja reconciliação, paz e cura neste casamento.

Tome meus velhos hábitos emocionais, reações automáticas, egoísmo, impaciência, irritação suposições rudes e posição auto protetora e torne-me paciente, bondosa, fiel, gentil e auto controlada. Mostre-me onde há pecado em meu coração. Confesso as vezes em que mos­trei falta de amor, fui crítica, zanguei-me, ressenti-me, fui des­respeitosa ou não pude perdoar meu esposo.

. .

Coloco as minhas expectativas na sua cruz. Liberto meu marido do fardo de satisfazer todas as minhas expectativas. Ajude-me a aceitá-lo como ele é. Deixo as mudanças sererm feitas pelas suas mãos. O Senhor é perfeito e peço que nos aperfeiçoe.

Me ensine a ajudar meu esposo através da oração ainda que ele tenha me magoado, que eu sinta o desejo de ajudá-lo. Faça de mim a ajudadora, defensora, amiga e o apoio de meu marido.

Ajude-me a vê-lo com novos olhos, novo amor, nova compai­xão e nova aceitação. Dê a meu marido uma nova mulher, e que seja eu.

Cena – Quase uma Família Normal.

( entram todos Patrícia esta chorando)

ANA e IGOR: Bom dia mãe.

PATRÍCIA: Bom dia.

(puxa patrícia de canto e fala como se para as crianças não ouvirem )

FERNANDO: tá chorando é. Vai fazer drama para as crianças agora

PATRÍCIA: ( respira fundo ) Não que nada, fique tranquilo, só quero que me desculpe pelo que eu disse ontem. Fui uma boba. Viu .. quero que tenha um bom dia hoje.

FERNANDO: (fica sem reação)( pausa) tá passando bem?

PATRÍCIA: claro.

FERNANDO: ( ainda meio sem reação) Fez café? ( querendo mudar de assunto) ( vai falando e indo para sentar no sofá como de costume)

PATRÍCIA: Ai me desculpa estou um pouco atrasada no serviço hoje? Você poderia me ajudar?

FERNANDO: Assim que eu ler o jornal.

PATRÍCIA: Poxa vida hein! ( para para pensar que já ia reclamar)

FERNANDO: (olha com olhar bravo) que foi?

PATRÍCIA: O Corinthians perdeu ontem dinovo!

FERNANDO: Patrícia se ta agindo estranho.

PATRÍCIA: eu?

FERNANDO: É não ta falando coisa com coisa, além do mais o Corinthians sempre perde.

PATRÍCIA: dá um sorrisinho e sai. ( as crianças saem junto)

FERNANDO: ( fica pensando passa a mão na cabeça umas três vezes e levanta para arrumar a mesa)( fala sozinho)

Não consigo entender mulher. Oh bicho difícil de entender! Agora a patrícia começou a agir assim, o que que ela quer que eu pense? Ela ta agindo como se nada tivesse acontecido..... Talvez ela só não queira mais brigar. De qualquer forma é melhor assim que do outro jeito. É melhor uma mulher meio desparafusada do que uma mulher brava... rs

Ainda mais agora que eu to tão preocupado, e o pior é que eu entrei no consorcio pra dar aquele carro de presente para a patrícia. Tá certo que o carro não é só pra ela, mas ela usaria mais porque eu trabalho muito perto, poxa vida ela nem sabe mas eu não sei mais como vou pagar, agora que fiquei desempregado.

( Patrícia entra e fica parada)

Eu não sei o que fazer... não sei mesmo, como vou falar isso sem causar mais desacordo entre nós

FERNANDO: Jesus.. que susto. Se ta ai a quanto tempo.

PATRÍCIA: cheguei agora. Porque?

FERNANDO: nada, que é isso ai? ( aponta para o envelope )

PATRÍCIA: Não sei, vê ai. Parece uma conta.

FERNANDO: Depois eu vejo...

PATRÍCIA: Vê logo. E se for algo importante.

FERNANDO: ( Abre a conta e mostra para Patrícia) é a parcela do consórcio que eu fiz, de um carro para você. (Tosse) nós.

PATRÍCIA: Fernando nós não temos como pagar custa 800,00

FERNANDO: eu sei mais fiz com boas intenções antes de pedir a conta no serviço. Agora estou muito chateado por isso.

PATRÍCIA: Calma, Fique calmo Posso orar ao Senhor por vc sobre isso? ( Fernando acena com a cabeça que sim) olha só vai vencer daqui a dois meses, isto é depois do natal, dá tempo de vc arrumar um emprego

FERNANDO: só Deus sabe.

PATRÍCIA: é vou falar com ele.

FERNANDO: que?

PATRÍCIA: Nossa você esta atrasado para a escola dominical.

( Sai apressado depois Patrícia sai)

( fecham as cortinas para arrumar cenário para quarto)

NARRADOR: O casamento de Patrícia e Fernando estava começando a caminhar novamente, através das orações que fazia, expondo a Deus seus reais sentimentos Patrícia trazia para si paz de espirito, Deus estava transformando Patrícia, e aos poucos Fernando começou a perceber as mudanças de sua esposa, que estava cada vez mais carinhosa cuidadosa e amiga,

Patrícia estava fervorosa em suas orações, ao invés de reclamar ela orava todos os dias por seu Esposo pelos mais variados motivos.

Por seus sentimentos, Sua paternidade, seu Temperamento... Quanto mais ela abria o coração, o Senhor entrava e transformava toda a casa.

Patrícia orava muito para que Fernando arrumasse trabalho e o seu Medo não eram só as dívidas, seu medo maior era a depressão de Fernando, que poderia chegar a qualquer momento. Como no Natal passado... Patrícia ceou somente com seus filhos pois Fernando foi se deitar enfurecido com algum problema deixando-a sozinha. Ela não queria que seus filhos tivessem mais um Natal daquele. Enfim .... Passou –se o tempo e chegou a semana do Natal..


Cena : Oração 3

( entra Patrícia de pijama e ajoelha na cama )( neste momento o ambiente fica um pouco escuro)

Senhor eu quero te agradecer pois o meu esposo esta sendo transformado. Suas atitudes estão mudadas, seu animo esta restaurado, sua fé esta abençoada, Deus obrigada pois o senhor trouxe vida a minha casa.

O senhor fez reviver o que estava morto, e eu vi o milagre que o senhor fez em minha vida, o senhor tirou a amargura da minha vida, amargura que me fazia sua prisioneira, eu achava que tinha toda a razão e por isto não queria mudar senhor era meu ódio que me impedia de ser feliz com meu esposo.

Senhor obrigado pois o senhor me libertou das garras do inimigo. Obrigado pois o senhor sempre cuida de mim. O senhor renovou meu esposo agora peço que o senhor o ajude a encontrar um lugar ao qual ele possa trabalhar e trazer o sustento a nossa casa. Sei que o senhor nos orienta para não andarmos, a indagar o que havemos de comer ou beber, ( Fernando entra e senta ao lado fica ouvindo a oração) e não nos entregarmos a inquietações. Por isso peço sua ajuda para o manter-se erguido como uma fortaleza, aguardando o agir de sua mão forte .

Oro para que o Senhor dirija seus atos e que ele possa colocar o Senhor em cada aspecto de seu trabalho. Dê a ele confiança suficiente nos dons que recebeu para que possa buscar, encontrar e fazer um bom trabalho. Abra-lhe as por­tas da oportunidade que homem algum pode fechar. Desen­volva as suas habilidades de modo a aperfeiçoá-las a cada ano. Mostre-me o que posso fazer para encorajá-lo. Dê-lhe força, fé e uma visão do futuro.

Oro para que o seu trabalho seja estável, seguro, bem-sucedido, satisfatório e financeiramente compensador

( Patrícia termina de orar e Fernando ajoelha do lado dela e diz amém )

FERNANDO: Quer saber ? Suas orações são grande força em minha vida. Eu chego em casa e sei que tem alguém que esta no mesmo time que eu, que luta comigo e me ajuda.

PATRÍCIA: Agradeça ao Senhor foi ele que me transformou.

FERNANDO: Hei Já ia me esquecendo

PATRÍCIA: o que?

FERNANDO: Ah boa notícia. Arrumei um emprego e .... ( mostra a chaves do carro) trouxe seu carro, tá lá fora deixa eu te contar, você nem sabe...( saem enquanto Fernando vai contando empolgado)

(Vão se fechando as cortinas) FIM

DONA MARIA: Ah, gente, ia me esquecendo. Eles viveram felizes...( fecha a cortina toda)


Baseada no livro O PODER DA ESPOSA QUE ORA

Há também em audiolivro  O PODER DA ESPOSA QUE ORA